Zinco ajuda a curar a constipação mais rápido. Verdade ou mito?
- 12/12/2025
Segundo especialistas, tomar suplementos de zinco poderá ajudar as pessoas com gripe ou constipação a recuperarem mais rápido.
Este mineral, realça o jornal Independent, não impede que se fique doente, mas diversos estudos já demonstraram que a ingestão diária do suplemento pode reduzir a duração dos sintomas em alguns dias.
Em 2016, uma pesquisa realizada no Michigan, apurou que nos participantes que consumiam pastilhas de zinco registou-se uma redução dos sintomas da constipação até três dias. Uma outra investigação de 2021 mostrou que tomar suplementos de zinco poderia reduzir a duração de uma constipação em dois dias.
"De facto, reduziu os sintomas da constipação comum em dois ou três dias", notou o professor James Fitzgerald à NPR. "Fiquei impressionado com o resultado", observou.
Parte da razão pela qual o zinco funciona é devido ao seu impacto no sistema imunológico. Segundo a Cleveland Clinic, o zinco ajuda a produzir células do sistema imunológico que combatem os germes responsáveis pela constipação comum.
"Este nutriente importante desempenha um papel fundamental no combate aos germes, na cicatrização de feridas e muito mais”, disse a nutricionista Julia Zumpano.
Qual a quantidade de zinco considerada excessiva?
Apesar de ser benéfico, em excesso o zinco poderá provocar efeitos secundários indesejados. Segundo a Clínica Mayo, algumas pessoas podem perder o olfato, outras sentir náuseas e tonturas, dores de cabeça, diarreia, vómitos ou apresentar reações adversas a medicamentos que estão a tomar.
Assim, os adultos não deverão tomar mais de 40 miligramas por dia, a menos que o seu médico recomende o contrário.
Contudo, quando tomadas em pequenas doses por um curto período de tempo, as pastilhas de zinco são uma opção segura.
Em que alimentos podemos encontrar o zinco?
Existem vários alimentos ricos em zinco, quer de origem vegetal, quer de origem animal. O website das Farmácias Portuguesas destaca alguns deles:
- Ostras, caranguejo e lagosta;
- Carnes, vermelha e de aves;
- Feijão cozido, grão e lentilhas;
- Amêndoas, amendoins e cajus;
- Grãos integrais;
- Cereais de pequeno almoço fortificados;
- Leite e derivados.














