Vitinha sem rodeios: "Portugal vai tentar ganhar o Mundial"
- 30/12/2025
Vitinha concedeu uma extensa entrevista à edição desta terça-feira do jornal espanhol Marca, à margem da gala dos Globe Soccer Awards, na qual foi eleito o melhor médio do mundo, na qual assumiu, sem rodeios, o desejo de ajudar Portugal a conquistar o Campeonato do Mundo de 2026, nos Estados Unidos da América, no Canadá e no México.
"Claro que sim! Portugal tem uma seleção muito boa, e somos um dos candidatos, ainda que também haja outras seleções muitos boas entre as aspirantes", começou por afirmar o jogador formado no FC Porto, após um ano no qual conquistou Liga das Nações (por Portugal), Liga dos Campeões, Supertaça Europeia, Taça Intercontinental, Ligue 1, Taça de França e Supertaça de França (pelo Paris Saint-Germain).
"De qualquer maneira, temos de tentar ganhar tudo, outra vez, com o PSG. Há que tentar continuar a crescer e a melhorar todos os dias. E tentar ganhar o Mundial. Na seleção, os meus companheiros de equipa também se veem capazes de repetir uma temporada tão inesquecível como esta, é claro. Sabemos que é muito, muito difícil, mas, se seguirmos pelo mesmo caminho e não nos esquecermos daquilo que nos levou ao êxito, vamos tentar repetir", prosseguiu.
"Depois, há muitos condicionantes e detalhes para consegui-lo ou não. Este ano, tivemos muita capacidade de trabalho, e isso tem muito mérito, mas tenho claro que também tivemos sorte, nos momentos decisivos, e iremos precisar de tê-la, outra vez. Mas, para ter sorte, há que trabalhar, e, no PSG, vamos trabalhar de novo para conseguir alcançá-lo", completou.
"Iniesta foi sempre a minha grande referência. E, depois, Modric, claro"
Nesta mesma entrevista, Vitinha 'abriu o livro' relativamente à maneira como encara o futebol, começando, desde logo, pelos jogadores que mais o inspiraram a tornar-se naquilo que é, hoje em dia: "Sem dúvida que aquele que mais me inspirou foi Iniesta. O Andrés foi sempre a minha grande referência. E, depois, Luka Modric, claro. Eles os dois foram sempre as minhas grandes referências".
"Gosto muito de ter a bola nos pés e de sentir que o jogo passa por mim. É o que tento fazer sempre. Gerir o jogo, saber quando acelerar, quando pausar, quando atacar, quando convém ter a bola e aguentar... É isso que mais gosto de fazer. É claro que marcar golos é sempre algo de especial, mas prefiro isso", confessou.
"Podemos dizer que não conseguimos conquistar o Mundial de Clubes, mas..."
A terminar, Vitinha refletiu sobre a temporada do PSG: "Foi perfeita, ou quase perfeita. Podemos dizer que não conseguimos conquistar o Mundial de Clubes, mas a verdade é que estivemos lá, no momento decisivo, uma vez mais, depois de fazer um grande torneio, e que não ganhámos por pouco".
"Também porque o Chelsea esteve melhor, há que dizê-lo. Mas 2025 foi um ano perfeito, ou quase, e estou muito feliz por ter realizado esta temporada tão boa com toda a equipa. Agora, há que continuar assim ou ir atrás de mais, e, se pudermos, fazer melhor do que estes seis títulos", concluiu.
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