Velho conhecido provoca susto no Dragão, mas FC Porto acorda para sorrir
- 16/12/2025
Depois de Sporting e Benfica conquistarem triunfos incontestáveis nos respetivos jogos, o FC Porto não se ficou para trás e também confirmou o seu favoritismo e derrotou o Estrela da Amadora, por 1-3, no jogo que encerrou a jornada 14 do campeonato português.
No Dragão, e com apenas duas alterações em relação à equipa titular que tinha vencido o Malmo na última quinta-feira, o FC Porto entrou forte e com clara intenção de atacar a baliza adversária. Em cima do minuto 17, uma grande penalidade de Samu deixou o conjunto azul e branco em vantagem ao intervalo.
Numa noite em que muitas vezes faltou a vontade, talvez por causa do muito frio e chuva que se faziam sentir na Invicta, o golo apontado pelo ex-portista Abraham Marcus provocou um pequeno susto nas hostes portistas quando ainda faltava meia hora de jogo (60').
A partir daí, os jogadores do FC Porto quase que acordaram perante a urgência de restabelecer a vantagem no marcador e a liderança voltou de forma imediata. Volvidos apenas três minutos do tento do empate, e após alguma confusão na área dos tricolores, Francisco Moura, depois de vários ressaltos no interior da área, foi o mais esclarecido e atirou a contar de pé esquerdo.
Aos 73 minutos, o líder da I Liga colocou um ponto final na história da partida, num lance ainda mais confuso do que o anterior. Rodrigo Mora fez um cruzamento atrasado, com a bola a sofrer vários desvios, o último dos quais em Lopes Cabral, a quem inicialmente foi atribuído autogolo. Mais tarde, a Liga acabou por declarar tratar-se de um bis de Samu.
A partir do segundo golo de vantagem, os dragões geriram as incidências até ao apito final e seguraram a liderança da I Liga com 40 pontos, permanecendo no topo da classificação no Natal. O Sporting está a cinco pontos de distância e o Benfica a oito.
Vamos então às notas da partida:
Figura
Exibição completa de Samu, num dos seus melhores jogos esta temporada. Voltou a marcar e esteve ligado a dois golos do FC Porto nesta partida. Segue no terceiro jogo seguido a descontar com a camisola portista.
Surpresa
Depois do azar no jogo com o Malmo devido ao autogolo, Francisco Moura redimiu-se e procurou dar equilíbrio ao setor recuado da equipa. Subiu à área contrária para demonstrar frieza e esclarecimento para apontar, na altura, o 2-1 para o FC Porto.
Desilusão
Bernardo Schappo foi algo imprudente no lance que deu origem ao primeiro golo do FC Porto. Num local tão propício a eventuais faltas, o brasileiro não teve o discernimento necessário para evitar a falta sobre Alberto Costa.
Treinadores
Francesco Farioli
Depois do golo inaugural no Dragão, a equipa adormeceu um pouco, talvez devido à muita chuva e algum frio que provocou pouca vontade aos seus jogadores. O golo marcado por Marcus, e consecutivo empate, acabou por alertar a equipa para uma reta final em que podiam ter surgido mais golos dos portistas.
João Nuno
É certo que os estrelistas entravam em campo com a certeza de que tinham menos argumentos do que o adversário para discutir uma vitória. Ainda assim, houve personalidade nos tricolores. Marcaram a abrir o segundo tempo, mas a reação pronta do FC Porto evitou o que poderia ser uma história diferente.
Arbitragem
Trabalho positivo da equipa liderada por Miguel Fonseca. Apesar de jovem, o árbitro decidiu bem os lances nas áreas e cometeu poucos erros. Bem ao marcar a grande penalidade e sem necessitar da ajuda do VAR.














