"Uma figura singular do jornalismo". Marcelo recorda Constança Cunha e Sá
- 02/12/2025
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa lamentou esta terça-feira a morte de Constança Cunha e Sá, recordando-a como "uma figura singular do jornalismo português".
Numa nota no site da Presidência, acrescentou ainda que a jornalista "deixa uma memória indelével em todos quantos com ela tiveram o privilégio de trabalhar e de privar".
O comunicado recordou também o percurso profissional de Constança Cunha e Sá, dizendo que a também comentadora política iniciou "a sua carreira aos 29 anos na Revista Sábado, tendo passado pelo semanário O Independente, o Diário Económico e pela TVI, onde foi editora de política e comentadora".
"Mulher de grande carácter, inteligência e rigor, destacou-se pela sua independência de pensamento e por um constante sentido de responsabilidade cívica", acrescentou ainda.
Por fim, "o Presidente da República apresenta à sua família as mais sentidas condolências".
Constança Cunha e Sá, recorde-se, morreu aos 67 anos. A informação foi avançada pela CNN e confirmada ao Notícias ao Minuto, que sabe que a jornalista estava doente.
Para além do Presidente da República, também o ministro dos Negócios Estrangeiros reagiu à morte de Constança Cunha e Sá.
No X, Paulo Rangel escreveu: "Constança Cunha e Sá. Inteligente, culta, frontal, com tanta ironia quanto exigência. Nela encarnou o escrúpulo jornalístico. Amava a vida em e com todas as contradições. Humana, demasiado humana para o nosso tempo - o tempo da artificial inteligência. Adeus, Constança".
Constança Cunha e Sá. Inteligente, culta, frontal, com tanta ironia quanto exigência. Nela encarnou o escrúpulo jornalístico. Amava a vida em e com todas as contradições. Humana, demasiado humana para o nosso tempo - o tempo da artificial inteligência. Adeus, Constança.
— Paulo Rangel (@PauloRangel_pt) December 2, 2025
"É com profunda tristeza que recebemos a notícia do falecimento de Constança Cunha e Sá", começou por dizer.
"Constança foi uma voz firme e respeitada do jornalismo português, sempre clara e corajosa na análise. A sua presença na nossa estação, e no debate público em geral, representou sempre um compromisso com a verdade e com a independência editorial", considerou o diretor-geral da estação de Queluz de Baixo.
E acrescentou: "A todos quantos com ela conviveram, especialmente familiares, amigos e colegas de profissão, transmito as mais sentidas condolências".
Leia Também: Morreu Constança Cunha e Sá. Jornalista tinha 67 anos














