UGT disponível "para sentar à mesa amanhã" e não descarta nova greve
- 11/12/2025
O secretário geral da UGT afirmou, esta manhã, que está "disponível para se sentar à mesa para negociar [com o Governo] a partir de amanhã".
"Negociar significa podermos chegar a consenso nas várias matérias que temos em cima da mesa", salientou, lembrando que "se o governo quer negociar então temos que nos aproximar de posições para chegar a bom porto".
“Estamos disponíveis para nos sentarmos e começarmos de novo que eu acho que o que foi feito até agora não foi uma manifestação de vontade negocial", atirou.
Em declarações à SIC Notícias, Mário Mourão disse achar ainda que esta greve "vai ter mais impacto" do que a que aconteceu há 12 anos e não pôs de parte a possibilidade de uma "nova greve geral" ser marcada caso a unidade sindical não chega a acordo com o Governo.
"As greves nunca podem estar excluídas quando estamos à mesa de negociações", disse, salientando em seguida que, apesar disso, "esta não está ainda prevista".
Mário Mourão disse esperar que a greve de hoje vá "contribuir para o ambiente negocial de ambas as partes para chegar a bom consenso e consensualizar as posições que estão em desacordo".
A CGTP divulgou entretanto o mais recente balanço da adesão à greve geral, até às 10h50, que dá conta de vários encerramentos, que abrangem autarquias, escolas, serviços de saúde e empresas.
A greve geral de 11 de dezembro conta com serviços mínimos em vários setores como a saúde e os transportes, ainda que nem todos estejam abrangidos, como é o caso do Metro de Lisboa.
A CGTP e a UGT decidiram convocar uma greve geral, em resposta ao anteprojeto de lei da reforma da legislação laboral, apresentado pelo Governo. Esta será a primeira paralisação a juntar as duas centrais sindicais desde junho de 2013, altura em que Portugal estava sob intervenção da 'troika'.
[Notícia atualizada às 11h12]
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