Trump manda colocar bandeiras a meia haste pela morte de soldado
- 04/12/2025
"Como sinal de respeito pela memória da especialista Sarah Beckstrom, ordeno que a bandeira dos Estados Unidos seja colocada a meia haste na Casa Branca e em todos os edifícios e terrenos públicos até ao pôr-do-sol de 4 de dezembro de 2025", anunciou Trump em comunicado.
O presidente estendeu a ordem a todas as embaixadas, consulados e outras instalações dos EUA no estrangeiro.
Trump revelou no domingo que falou com as famílias dos dois polícias e convidou-as para a Casa Branca.
Na semana passada, um homem abriu fogo perto da Casa Branca contra dois soldados da Guarda Nacional da Virgínia Ocidental destacados na capital.
O outro militar baleado enquanto patrulhava, Andrew Wolfe, de 24 anos, continua em estado grave.
O acusado, Rahmanullah Lakanwal, um cidadão afegão de 29 anos, que também está hospitalizado com ferimentos sofridos enquanto outros agentes tentavam contê-lo, enfrenta acusações de homicídio em primeiro grau, agressão e posse ilegal de armas, entre outras.
As autoridades continuam a investigar o possível motivo do crime, embora a procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, tenha indicado que a acusação pode acusar Lakanwal de crimes relacionados com terrorismo e pedir a pena de morte.
O Governo talibã considerou na quarta-feira que o atentado contra dois militares norte-americanos em Washington foi um incidente que "não diz respeito ao Governo nem ao povo afegão", através de um vídeo do ministro dos Negócios Estrangeiros do Afeganistão, Amir Khan Muttaqi.
Lakanwal declarou-se na terça-feira inocente, durante uma audiência por videoconferência a partir do hospital onde está internado, segundo vários meios de comunicação, entre eles a CNN.
O homem chegou aos Estados Unidos em setembro de 2021, menos de um mês depois da retirada precipitada das forças norte-americanas do Afeganistão, na sequência do regresso dos talibãs ao poder.
Este antigo membro de uma unidade especial das forças afegãs, que tinha servido ao lado de militares norte-americanos, integrou a vasta operação de evacuação de afegãos que colaboraram com os Estados Unidos contra os talibãs.
"Eles (os norte-americanos) formaram este homem, empregaram-no e ele deixou o Afeganistão através de um processo ilegal que não respeita as normas internacionais", afirmou Muttaqi.
"Dissemos várias vezes aos norte-americanos que precisávamos de relações diplomáticas para podermos prestar serviços consulares aos nossos cidadãos. Isso evita que as pessoas tenham de viajar ilegalmente ou recorrer a atos ilícitos", acrescentou o ministro.
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