"Tenciono manter uma relação de proximidade com as pessoas"
- 24/12/2025
O candidato à Presidência da República, Luís Marques Mendes, anunciou que tenciona ser um Presidente próximo das pessoas, assim como foi Marcelo Rebelo de Sousa, e prometeu, caso seja eleito, criar a tradição de ir ao Bananeiro, em Braga, na véspera de Natal, tal como o Presidente da República fez nos últimos dez anos com a tradicional ginjinha no Barreiro.
De visita à cidade de Braga, para esta celebração que acontece todos os anos, horas antes da Consoada, Luís Marques Mendes assumiu que Marcelo "foi um Presidente com uma grande proximidade com as pessoas", algo que defende ser "muito importante para o país".
"Eu acho que ele teve uma coisa que é muito positiva e que nós devemos acompanhar e manter: uma relação de proximidade com as pessoas. As pessoas querem estar próximas de quem exerce o poder para poder mostrar os seus desabafos, os seus estados de alma, colocar as suas questões, as suas ambições. Eu acho que o professor Marcelo Rebelo de Sousa fez isso e eu, se for Presidente, tenciono fazer o mesmo: uma relação de proximidade com as pessoas", afirmou, em declarações aos jornalistas no centro da cidade de Braga.
"Comecei a minha vida pública como autarca e quando se começa a vida como autarca tem-se uma relação muito íntima e próxima com as pessoas, portanto tenciono manter isso e acho que o Presidente também conseguiu fazer isso e bem, com muito talento, ao longo destes quase dez anos", continuou o candidato em Belém.
Apesar de admitir que esta é a sua primeira vez na tradição do Bananeiro, em Braga, Luís Marques Mendes prometeu criar este hábito a 24 de dezembro, caso venha a ser eleito chefe de Estado.
"O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa criou a tradição da ginjinha no Barreiro, bonita. Eu acho que vou criar a tradição de vir aqui a Braga, ao Bananeiro, em todos os Natais, sendo eleito Presidente, fica aqui esse compromisso", assegurou.
"Um Presidente da República não tem que dizer tudo o que pensa, mas deve pensar em tudo o que diz"
Questionado sobre o debate com Gouveia e Melo, Marques Mendes disse apenas que, a partir de agora, só vai "falar para o país". "Acabou esse tempo da politiquice", assume, embora garanta: "Quem fez politiquice não fui eu."
"A única coisa que vou falar é do país. Eu não tenho introduzido nem politiquice, nem ataques pessoais, nem insinuações, eu vou falar do país, que é o que as pessoas querem e acho que é o que é verdadeiramente mobilizador", referiu.
Já sobre os constrangimentos que se vivem nesta quadra natalícia no Serviço Nacional de Saúde, o candidato apoiado pelo PSD comentou que é algo que, "infelizmente, acontece sempre nestas ocasiões". "Não é uma boa notícia, claro que não. Esperemos, apesar de tudo, que a situação desta quadra natalícia evolua mais positivamente. Eu espero que o Ministério da Saúde esteja com uma atenção forte em cima disso", opinou.
"O que eu espero e desejo é que as coisas se possam resolver. Mais importante do que estar neste momento com grandes críticas é apelar e desafiar a que haja soluções", adiantou o antigo presidente do PSD.
Questionado sobre que candidato gostaria de defrontar, caso passe a uma segunda volta, Marques Mendes respondeu apenas: "Um Presidente da República não tem que dizer tudo o que pensa, mas deve pensar em tudo o que diz. É aquilo que alguns dos meus adversários não fazem, não pensam em tudo o que dizem e, portanto, devo dizer, tenho isso na minha cabeça, mas não posso transmitir em público."
[Notícia atualizada às 17h16]
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