Spinumviva? "Única nuvem negra no horizonte de Montenegro era esta"
- 17/12/2025
O candidato presidencial Henrique Gouveia e Melo reagiu, esta quarta-feira, ao arquivamento da averiguação preventiva sobre o caso Spinumviva, anunciada esta tarde.
"Deixa-me naturalmente satisfeito que essa investigação preventiva esteja terminada, o que permite que o primeiro-ministro não tenha nenhuma suspeita neste momento e, portanto, tenha todas as condições para governar com tranquilidade, que é o que precisamos", explicou o candidato em declarações aos jornalistas em Oeiras, no distrito de Lisboa.
Questionado sobre o que espera ouvir do chefe de Governo, Luís Montenegro, que já anunciou que vai falar ao país às 20 horas, Gouveia e Melo explicou que esperava "ouvir a tranquilidade que vai permitir estabilidade, que ajudará o país a progredir".
Confiante de que tudo indica que poderá haver estabilidade do ponto de vista político, considerou: "A única nuvem negra que estava no horizonte relativamente ao primeiro-ministro é esta, e agora terá de fazer, como todos os políticos, o seu percurso político, agradando - nas ações e na forma como dirige o país - ao eleitorado", apontou.
Ex-clientes de Marques Mendes? "Quem não deve não teme"
Gouveia e Melo foi também confrontado sobre as declarações de um outro candidato a Belém, Luís Marques Mendes, que esta quarta-feira estar disponível a divulgar a lista de clientes que representou quando trabalhava numa sociedade de advogados "se os próprios autorizarem".
"Essa é uma formulação interessante: 'Estou disponível para mostrar os clientes, se esses clientes quiserem que eu mostre o nome deles'. É uma formulação que eu julgo um bocado interessante. Para mim só há dois caminhos: ou o caminho da não transparência, que não parece ser um bom caminho, ou da transparência total", começou por defender.
Dizendo depois que "quem não deve não teme" e que deve haver transparência, Gouveia e Melo apontou que tal tem influência no processo. "Porque ser Presidente é essencialmente um exemplo em termos de integridade e ética para o país. Luís Marques Mendes fará o que achar que deve fazer, no entanto essa formulação 'sim, não' ou 'não, sim', não parece a melhor", justificou.
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