Seul afirma que não deve tomar partido nos diferendos entre China e Japão
- 03/12/2025
"O Japão e a China estão em conflito, e tomar partido só agrava as tensões", afirmou Lee numa conferência de imprensa, que marcou o primeiro aniversário da declaração efémera da lei marcial na Coreia do Sul.
"A abordagem ideal consiste em coexistir, respeitar-se mutuamente e cooperar tanto quanto possível", afirmou o chefe de Estado.
O Presidente sul-coreano também descreveu o Nordeste Asiático como "uma região muito perigosa em termos de segurança militar".
As relações entre Pequim e Tóquio ficaram tensas desde que a nova primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, sugeriu no mês passado no Parlamento nipónico que o seu país poderia intervir militarmente em caso de um ataque a Taiwan.
A China reivindica Taiwan como parte do seu território e não exclui o uso da força para recuperar a ilha.
Pequim condenou com veemência as declarações de Takaichi, recomendou aos seus cidadãos que evitem viajar para o Japão e convocou o embaixador japonês país. Desde então, os incidentes diplomáticos sucedem-se, o último dos quais na terça-feira, com Tóquio a acusar a violação das suas águas territoriais por dois navios chineses ao largo das ilhas Senkaku, no mar da China Oriental.
As ilhas desabitadas, chamadas Senkaku por Tóquio --- que as administra --- e Diaoyu por Pequim, são um ponto constante de tensão, com os dois países a reivindicar a soberania sobre esse território de interesse económico e estratégico.
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