Seguro, Mendes e Gouveia e Melo "não vão fazer nada de diferente uns dos outros"

  • 22/12/2025

"Muito sinceramente, eu ouço-os [a António José Seguro, Marques Mendes e Gouveia e Melo] e tenho a ideia de que eles, na verdade, não vão fazer nada de diferente um dos outros e que fazem parte deste mesmo encontro entre grandes interesses económicos e o poder político que há tantos anos faz com que o Estado esteja a falhar às pessoas na Habitação, na Saúde ou na Educação", disse a candidata apoiada pelo BE, em Santo Tirso, no distrito do Porto, à margem de uma visita à feira semanal.

 

Questionada sobre se dos debates entre os vários candidatos a Presidente da República têm sido esclarecedores, Catarina Martins deixou críticas: "Tem-se falado pouco do concreto, das pessoas que não têm um médico, das mães que estão a dar à luz na estrada, das pessoas que com a sua pensão não são capazes de aquecer a casa nestes dias frios", disse.

E continuou: "Acho que na presidência da República e na campanha tem que ser dar a voz a toda esta gente que se sente abandonada, porque, sendo certo que uma Presidente da República não legisla nem governa, tem que fazer os debates essenciais e, portanto, tem que estar cá para dizer que nós não podemos ter um Governo ou um parlamento que esquece as necessidades fundamentais das pessoas", salientou.

Ainda sobre os debates televisivos e os restantes candidatos, a ex-coordenadora de BE apontou que "tem faltado saber como é que candidatos como António José Seguro, ou como Marques Mendes, ou como Gouveia e Melo o outros se vão comportar em cada momento que forem chamados a decidir".

Catarina Martins salientou também que "é tão importante ter na presidência da República quem não só equilibra o regime como quem será a voz de quem trabalha".

Confrontada com a promulgação pelo atual Presidente da República do Orçamento do Estado para 2026, Catarina Martins lembrou as críticas ao documento: "Este é um Orçamento do Estado que considera que uma renda até 2300 euros pode ser uma renda moderada. Alguém acha que uma renda de 2300 euros é uma renda moderada com os salários e pensões que há neste país? Este é um orçamento que não responde a isso", considerou.

"É por isso que eu tenho dito que uma Presidente da República não legisla nem governa, mas é preciso na presidência da República quem fale das crises neste país e quem diga que nós precisamos de pensões e salários dignos para não sobrar mês depois de salário, e que diga que a casa, a habitação tem mesmo que estar ao alcance das pessoas, não pode ser um luxo, a habitação não é um luxo", explicou.

As eleições presidenciais estão marcadas para 18 de janeiro de 2026.

Esta é a 12.ª vez (incluindo as duas voltas das eleições de 1986) que os portugueses são chamados, desde 1976, a escolher o Presidente da República em democracia.

Leia Também: Catarina Martins vs Jorge Pinto: Longe na UE, mas juntos contra voto útil

FONTE: https://www.noticiasaominuto.com/politica/2908345/seguro-mendes-e-gouveia-e-melo-nao-vao-fazer-nada-de-diferente-uns-dos-outros#utm_source=rss-ultima-hora&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed


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