Rússia e Ucrânia realizam troca de civis
- 21/12/2025
"Alguns russos que tinham de regressar da Ucrânia puderam fazê-lo no âmbito de uma ação humanitária", afirmou Moskalkova à agência de notícias russa RIA Novosti.
No caso dos ucranianos, a provedora disse tratar-se de algumas pessoas que estavam em Kherson e não tinham conseguido reunir-se com familiares por "circunstâncias imprevistas" e alheias à vontade das forças russas, que controlam parte daquela região da Ucrânia.
Segundo a agência russa, a provedora referia-se a bombardeamentos das forças ucranianas na região de Kherson, que a Rússia declarou como anexada em setembro de 2022, embora apenas controle parte dela.
Além de Kherson, a Rússia declarou como anexadas na mesma altura as regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk e Zaporijia, depois de ter feito o mesmo à Crimeia em 2014.
O anúncio, sem pormenores, da troca de civis coincide com negociações sobre o fim da guerra que decorrem nos Estados Unidos entre o emissário russo, Kiril Dmitriev, e os representantes norte-americanos, Steve Witkoff e Jared Kushner.
"As conversações estão a decorrer de forma construtiva. Começaram há umas horas e continuarão durante o dia de hoje [sábado] e também amanhã [domingo]", disse Dmitriev no sábado, em declarações citadas pela televisão norte-americana CNN.
Antes das conversações com Dmitriev, Witkoff e Kushner reuniram-se na sexta-feira com o negociador ucraniano, Rustem Umerov, e com representantes da Alemanha, da França e do Reino Unido.
As negociações visam um acordo sobre um plano do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para tentar pôr termo à guerra na Ucrânia, que a Rússia iniciou em fevereiro de 2022, quando invadiu o país vizinho.
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