Russell Brand acusado de novos crimes de violação e abuso sexual
- 23/12/2025
O comediante Russell Brand foi acusado com novos crimes de violação e abusos sexuais em relação a duas mulheres que se juntam agora ao caso contra o também ator.
Segundo a BBC, a violação em causa terá ocorrido entre 7 de fevereiro de 2009 e 1 de março do mesmo ano e refere-se a um incidente com uma das vítimas. Já a nova acusação de agressão sexual refere-se à segunda vítima e terá acontecido também em 2009 entre 31 de agosto e 1 de dezembro.
Russell Brand, recorde-se, foi acusado em abril de dois crimes de violação, uma crime de atentado ao pudor violento e dois crimes de agressão sexual. As acusações referem-se a incidentes com quatro mulheres que terão acontecido entre 1999 e 2005.
Os crimes vieram a público em setembro de 2023 após uma série de reportagens do Sunday Times, do Times e do Channel 4. Após as notícias dos alegados abusos do comediante, as autoridades deram início à investigação.
O comediante, de 50 anos, nega qualquer estar envolvido em qualquer crime, frisando que nunca teve relações íntimas sem consentimento.
Num vídeo publicado nas suas redes sociais, pouco depois de ser formalizada a acusação, Russell Brand recordou que que quando era jovem, antes de construir a sua família, era um "homem 'louco', viciado em drogas, em sexo”.
"Mas nunca fui um violador, nunca me envolvi em atividades não consensuais", frisou.
Brand tem audiência marcada no tribunal de Westminster, em Inglaterra, no dia 20 de janeiro do próximo ano em relação às duas novas acusações.
Já o início do julgamento está previsto para 16 de junho de 2026, no tribunal de Southwark Crown, mas deverá apenas incluir as primeiras cinco acusações.
Até lá, a polícia continua a apelar a qualquer testemunha ou vítima dos legados crimes de Brand que se dirijam às autoridades com a informação.
“As mulheres que apresentaram queixas, incluindo as relacionadas com as duas novas acusações, continuam a receber apoio de agentes especialmente treinados”, afirmou o inspetor-chefe Tariq Farooqi. “A investigação continua em curso, e os detetives pedem a qualquer pessoa afetada por este caso, ou que tenha informações, que se apresente e fale com a polícia”.














