Ruben Aguiar revoltado com julgamento por tentativa de homÃcidio
- 08/11/2025
O cantor Ruben Aguiar, que soube esta quinta-feira, 6 de novembro, que vai mesmo ter que cumprir uma pena de seis anos de prisão por tentativa de homÃcidio, recorreu à s redes sociais para mostrar a sua indignação. O artista, de 38 anos, aponta que "foi julgado em praça pública" e que o facto de se terem divulgado certas "informações" levou a que não tivesse existido "presunção de inocência". Aguiar explica também que a sua "versão nunca foi mostrada na Ãntegra" já que existiam "outros ângulos" nas filmagens que não foram sequer apresentados em tribunal.Â
Este sábado, 8 de novembro, o artista fez vários stories no Instagram onde dá a sua versão dos factos.
"Fui condenado antes de ser julgado"
"Fui julgado na praça pública com informações falsas sobre mim. Disseram que eu tinha antecedentes criminais. Disseram que eu tinha andado com o carro para a frente e para trás. Tudo isto foi divulgado antes mesmo de qualquer prova ser analisada. A presunção de inocência foi ignorada desde o primeiro dia. A opinião pública formou-se com base em informação incompleta. A minha versão nunca foi mostrada na Ãntegra. Existiam mais filmagens. Mas não recolheram os outros ângulos. A única gravação apresentada tem tarjas pretas a tapar parte dos factos. Isto violou gravemente o meu direito de defesa. E violou o tratamento da prova.
                                      © Instagram - Ruben Aguiar Â
"A população foi levada a acreditar numa história que não estava completa"
O artista madeirense relata ainda que se "arrependeu" do ato praticado.
"Quando só mostram uma parte dos factos, é fácil transformar alguém num monstro. Arrependi-me. Pedi desculpa. Sempre. Mas arrependimento não significa aceitar uma versão distorcida. Tenho direito à verdade. Tenho direito a defender-me. E esse direito foi violado. A verdade não precisa de tarjas pretas".Â
                                   © Instagram - Ruben Aguiar Â
"A parte que nunca vos mostraram"
Ruben Aguiar explica também que alguns factos que foram dados como "provados" não correnpondem exatamente ao que diz ser a verdade.Â
"Mesmo com tarjas pretas a tapar grande parte da imagem, nas filmagens nota-se claramente que a vÃtima está: junto ao carro, do lado direito, de frente, não de costas. Mas nos autos foi considerado 'provado' que estava de costas e no passeio. O vÃdeo mostra uma realidade. A decisão descreve outra. Isto chama-se: Contradições insanáveis. Erro notório na apreciação da prova. E o meu direito de defesa foi violado", explica Ruben Aguiar.Â
                                      © Instagram - Ruben Aguiar Â
Segundo ainda outra partilha feita pelo cantor no Instagram, ele teria pedido à juÃza para ser "recolhida" outra câmara do local mas tal não foi possÃvel porque "a lei da proteção de dados só permite guardar imagens duarante 30 dias" e Ruben foi detido "31 dias após o acidente". "Já não era possÃvel recolher, omitiram prova", acusa.Â
Recorde-se que Supremo Tribunal de Justiça decidiu manter a pena de seis anos para o cantor que inicialmente tinha sido condenado pelo Tribunal da Relação de Lisboa por tentativa de homicÃdio. Em causa está o facto de, em abril de 2023, ter atropelado um homem depois de uma discussão num posto de combustÃvel, em Alcochete e ter, alegadamente, abandonado o local sem prestar auxÃlio à vÃtima.Â
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