"Resiliência". Financial Times atribui menção honrosa à economia nacional
- 30/12/2025
Depois da revista The Economist ter classificado Portugal como a "economia do ano", o jornal Financial Times atribuiu uma menção honrosa à economia nacional. Em causa está um artigo de opinião que foi, inclusive, destacado pelo ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, nas redes sociais.
"Portugal figura entre as economias europeias que beneficiam da resiliência construída através de reformas passadas e atuais, como salientado no artigo do Financial Times sobre a economia global", escreveu o ministro das Finanças na sua página pessoal da rede social Linkedin.
Miranda Samento acompanha a publicação com o artigo de opinião da direção editorial do jornal britânico, no qual constam várias menções honrosas para países da Europa do sul, como Portugal, Espanha e Grécia, porque conseguiram respeitáveis taxas de crescimento do PIB a seguir à pandemia.
Parte deste crescimento ficou a dever-se a medidas orçamentais dolorosas adotadas na última década que reequilibraram as contas públicas, de acordo com a SIC Notícias.
Portugal é a "economia do ano"?
Portugal é a "economia do ano" de 2025 para a revista britânica The Economist, que compilou dados económicos dos 36 países mais ricos do mundo, enquanto Espanha, que tinha ganhado no ano passado, cai para a quarta posição.
Pelo quinto ano consecutivo, a revista The Economist elaborou um ranking dos 36 países mais ricos do mundo para encontrar a economia com melhor desempenho.
Este ano, Portugal aparece na primeira posição, destronando Espanha, a vencedora do ano passado, e que em 2025 está com a mesma pontuação da Colômbia.
Para elaborar esta lista, a revista compilou dados de cinco indicadores económicos - inflação, o desvio da inflação, o Produto Interno Bruto (PIB), o emprego e o desempenho da bolsa de valores.
"Em 2025, [Portugal] conseguiu combinar um forte crescimento do PIB, baixa inflação e um mercado de ações em alta", escreve a revista.
A puxar pelo PIB e pelo emprego em Portugal, segundo a The Economist, está o turismo, numa altura em que "muitos estrangeiros ricos estão a mudar-se para o país para aproveitar as baixas taxas de impostos".
Em segundo lugar nesta classificação aparece a Irlanda, seguida de Israel.
Nas piores posições, aparecem sobretudo economias mais a norte da Europa: Estónia, Finlândia e Eslováquia são as últimas nesta compilação de indicadores.
Distinção "é uma justa aclamação do mérito e do trabalho dos portugueses", destaca Montenegro
Numa publicação na rede X, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, afirmou que "a distinção pela revista 'The Economist' de que a 'economia do ano' foi a portuguesa é uma justa aclamação do mérito e do trabalho dos portugueses e reforça a motivação do Governo em seguir o rumo que nos trouxe até aqui nos últimos meses".
"É a reformar com coragem e a tornar o país mais competitivo e produtivo que vamos continuar a criar emprego, a aumentar os salários e a reforçar o Estado social. Assim daremos mais bem-estar e mais futuro aos portugueses", escreveu ainda o primeiro-ministro.
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