Rei Carlos III lidera homenagem aos que morreram em combate
- 10/11/2025
O rei Carlos III homenageou os que morreram em combate no domingo, dia 9 de novembro, junto de outros membros da família real britânica - como a rainha Camila, o príncipe William e Kate Middleton - no Cenotáfio, um memorial fúnebre das vítimas da guerra em Londres.
O monarca não faltou, como seria de esperar, à cerimónia nacional de homenagem aos que morreram em combate, no Remembrance Sunday. O Domingo da Memória realiza-se no Reino Unido e tem como objetivo celebrar a contribuição dos militares e civis britânicos e da Commonwealth e das mulheres nas duas Guerras Mundiais e restantes conflitos. Este feriado é sempre comemorado no segundo domingo de novembro.
O rei foi quem liderou uma procissão que incluía o filho mais velho, William, Eduardo, o Duque de Edimburgo, que seguia logo atrás de Carlos III. O Big Ben soou depois às 11h (hora local), marcando assim o início de dois minutos de silêncio numa homenagem.
Este evento real marcou também o primeiro encontro público da realeza depois de Carlos III tem retirado formalmente os títulos ao irmão, o príncipe André, por estar ligado ao criminoso sexual Jeffrey Epstein.
Veja nas imagens que estão disponíveis na galeria a presença do rei Carlos III neste Remembrance Sunday.
Já é oficial: André é um ex-príncipe. O fim como membro real britânico
De lembrar que foi no passado dia 3 de novembro que foi oficializada a decisão de "retirar o título, os honores e as honras do príncipe André", que passou a ser tratado como Andrew Mountbatten-Windsor.
O monarca formalizou as mudanças - que tinham sido anunciadas há cerca de uma semana - através de uma carta patente emitida sob grande selo do reino e publicada esta quarta-feira, dia 5 de novembro, na Gazette, o registo público oficial do Reino Unido.
"O rei teve a gentileza, por meio de cartas patentes sob o grande selo do reino, datadas a 3 de novembro de 2025, de declarar que Andrew Mountbatten-Windsor não terá mais o direito de deter e usar o título ou atributo de 'alteza real' e da dignidade titular de 'príncipe'", pode ler-se no documento divulgado na quarta-feira.
O processo para retirar os título a André tinha começado a 30 de outubro, como foi comunicado na altura por Sua Majestade, isto depois de o irmão mais novo do rei Carlos III já ter anunciado esta posição.
Na visão de Alberto Miranda, especialista em famílias reais, o comunicado do monarca sobre o início do processo da retirado dos títulos a André representou uma "humilhação pública" para o agora ex-príncipe.
"Encaro este comunicado que foi emitido pelo Palácio de Buckingham como uma humilhação pública, é algo inédito. É, de facto, uma vergonha para o príncipe e também uma vergonha para a Casa Real. Não foi suficiente o comunicado que André emitiu há, sensivelmente, 15 dias, quando disse que iria deixar de usar os títulos, portanto houve aqui uma pressão mediática que fez com que se passasse para esta medida mais grave", comentou.
















