Quatro hábitos simples que deixam o cérebro até oito anos mais jovem
- 22/12/2025
Um novo estudo da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, mostrou que existem hábitos simples que pode adotar para conseguir rejuvenescer o cérebro. Segundo a investigação, tratam-se de quatro hábitos que deixam o cérebro até oito anos mais jovem.
De acordo com o estudo, ser otimista, dormir bem e as horas suficientes, controlar o stress e ter um forte apoio social podem ajudar a deixar o cérebro mais jovem. A investigação analisou dados de 128 adultos de meia idade de quatro continentes ao longo de dois anos.
O estudo foi feito com recurso a imagens de ressonância magnética para estimar a idade cerebral de todos os participantes. Concluíram que embora o impacto do envelhecimento cerebral era uma constante, um estilo de vida mais saudável tinha efeitos fortes e duradouros na saúde cognitiva.
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Como deixar o cérebro mais jovem?
"A mensagem é consistente em todos os nossos estudos. Comportamentos que promovem a saúde não estão apenas associados a menos dor e melhor funcionamento físico. Parecem, de facto, fortalecer a saúde de forma aditiva e a um nível significativo”, revela Kimberly Sibille, uma das autoras do estudo.
“A personalidade é um fator crítico para a saúde e a longevidade, com efeitos de magnitude semelhante a fatores de saúde pública reconhecidos, como o status socioeconómico”, diz Páraic S Ó Súilleabháin, outros dos responsáveis pela investigação.
Três hábitos que um neurologista nunca adota (aumentam risco de demência)
O especialista Dr. Bing partilhou as práticas que se recusa a adotar e podem apenas estar a afetar o seu cérebro. Um deles está relacionado com o uso de fones nos ouvidos para adormecer.
"Se é uma daquelas pessoas que usa fones para dormir, certifique-se de que os sons que está reproduzindo sejam baixos e não elevados. Os sons altos podem danificar as células do ouvido interno e, com o tempo, aumentar o risco de perda auditiva e demência", começa por dizer o especialista.
O médico explica que o problema não está apenas no volume, mas também no facto de criar o ambiente perfeito para bactérias. “Usar fones ao longo de várias horas pode reter humidade e bactérias, o que aumenta o risco de desenvolver uma infeção.”
Os fones podem também pressionar o canal auditivo, isto se não estiverem bem colocados. Assim, pode igualmente danificar a parte interna do ouvido. Alertou ainda para o facto de estar a ouvir sons, o que pode interferir com o sono e o cérebro.
Saúde oral ligada à saúde do cérebro?
Por outro lado, alertou ainda para a saúde oral, que pode ter consequências neurológicas. Esquecer-se de lavar dos dentes, com recurso a fio dentário e tudo, é algo que nunca faz. Cita um estudo de 2025 que mostrou que pessoas com mais doenças nas gengivas e cáries tinham quase o dobro do risco de vir a sofrer um AVC. Diz que pode existir uma relação e que não deve ser ignorado.
Por fim, diz também que nunca fica sentado na sanita durante mais de cinco minutos. Diz que esta é uma posição que pode levar ao acumular de sangue nas pernas e levar a uma quebra da pressão arterial.
"A falta de sangue no cérebro pode causar desmaios. Infelizmente, vejo exemplos disso quase todas as semanas”, continuou.














