PSI em baixa com os 16 títulos a caírem e Sonae a perder quase 3%
- 14/11/2025
Cerca das 09:20 em Lisboa, o PSI mantinha a tendência da abertura e recuava 0,90% para 8.240,31 pontos, contra um novo máximo desde janeiro de 2010 de 8.484,01 pontos verificado em 05 de novembro, com os 16 'papéis' a descerem a cotação.
Na quarta-feira, a Sonae anunciou que registou, nos primeiros nove meses do ano, lucros atribuíveis aos acionistas de 200 milhões de euros, um aumento de 38% face ao período homólogo.
Este resultado reflete "a melhoria do desempenho operacional dos negócios e a sólida estrutura financeira", indicou o grupo, salientando que, no que diz respeito ao terceiro trimestre, os lucros foram de 98 milhões de euros, "um aumento de 34% face ao ano anterior, suportado pela melhoria do desempenho operacional e pela redução dos custos financeiros, sustentada pela diminuição da dívida líquida e por um menor custo médio da dívida".
Às ações da Sonae seguiam-se as da REN, Mota-Engil e Semapa, que também se desvalorizavam, designadamente, 1,78% para 3,32 euros, 1,72% para 5,72 euros e 1,68% para 17,56 euros.
Na quinta-feira, a REN anunciou que registou, nos primeiros nove meses do ano, lucros de 103,9 milhões de euros, um aumento homólogo de 23,4%.
Segundo a REN, "para este valor contribuíram o aumento dos resultados financeiros (+7 milhões de euros), que refletem uma redução da dívida líquida, bem como os efeitos fiscais positivos, que reduziram o valor de impostos (-27,2 milhões de euros)".
Nos primeiros nove meses de 2025 o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) atingiu 383,6 milhões de euros, "uma diminuição de 1,3% face ao mesmo período do ano anterior".
Mais moderadamente, as ações dos CTT, Altri e Teixeira Duarte desciam 1,37% para 7,19 euros, 1,33% para 4,81 euros e 1,14% para 0,69 euros.
Com a mesma tendência, as ações da EDP Renováveis, BCP e EDP baixavam 0,86% para 11,55 euros, 0,85% para 0,81 euros e 0,76% para 3,80 euros.
As ações da Navigator, Jerónimo Martins e NOS caíam 0,65% para 3,04 euros, 0,63% para 22,06 euros e 0,55% para 3,64 euros.
As outras três ações que recuavam eram as da Ibersol (-0,48% para 10,40 euros), Corticeira Amorim (-0,46% para 6,55 euros) e Galp (-0,03% para 18,14 euros).
As principais bolsas europeias abriram hoje em baixa, seguindo o rumo de quinta-feira, dia em que já terminaram a 'vermelho', e a estreia das quedas registadas pelos mercados asiáticos e dos EUA.
Numa sessão com poucas referências na Europa, destaca-se o dado da taxa de inflação em Espanha, que subiu para 3,1% em outubro em termos homólogos, mais uma décima que em setembro e a taxa mais alta desde junho de 2024, devido ao aumento do preço da eletricidade, enquanto a inflação dos alimentos também subiu uma décima, para 2,4%.
Entretanto, na zona euro serão conhecidos os dados finais do crescimento económico do terceiro trimestre.
Os futuros da bolsa em Wall Street avançam quedas mais leves do que as registadas na quinta-feira, que são de 0,20% para o Dow Jones e de 0,50% para o Nasdaq.
Os mercados esperam agora que comecem a ser divulgados os dados que não puderam ser conhecidos devido ao 'shutdown' da Administração norte-americana, incluindo o relatório oficial de emprego de setembro.
A falta de dados dificulta o trabalho da Reserva Federal dos EUA (Fed) a curto prazo, enquanto cada vez mais analistas começam a duvidar da probabilidade de que a instituição faça um novo corte de juros de 25 pontos base na próxima reunião de dezembro.
O Brent, o petróleo bruto de referência na Europa, para entrega em janeiro de 2026, está a subir para 63,98 dólares, contra 63,01 dólares na quinta-feira.
O euro descia para 1,1627 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,1651 dólares na quinta-feira e o novo máximo de quatro anos, de 1,1865 dólares, verificado em 16 de setembro.
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