Presidente do Famalicão ataca arbitragem na Luz: "Ciclone dos Açores"
- 22/12/2025
Miguel Ribeiro surgiu na sala de conferência de imprensa do Estádio da Luz, frustrado com a derrota com o Benfica (0-1), por causa da arbitragem chefiada por André Narciso, influente no resultado final.
"Entendo o que vivemos aqui hoje chama-se... é um caso para ser estudado pelo ITMA. Porque assistimos claramente a uma réplica do ciclone dos Açores. E lamento que um clube que está a crescer, com jogadores jovens, com muita qualidade, como demonstraram hoje, com um treinador também que propõe e tem uma proposta de jogo com muita qualidade, que seja de alguma forma vítima em Lisboa de uma réplica do ciclone dos Açores. Estamos longe, mas isto será seguramente algo para ser estudado hoje pelo ITMA, porque não encontro outra instituição que consiga fazê-lo, quando estamos a falar de réplicas do ciclone", disse o dirigente, fazendo alusão à grande penalidade a favor dos encarnados na primeira parte.
Aos 29', Sudakov cobrou um livre lateral para dentro da área minhota. O defesa-central Justin de Haas aliviou o perigo, com a cabeça, mas acabou por atingir com o braço a cabeça de Otamendi, que ficou estendido no relvado. Inicialmente, o juiz da partida, André Narciso, mandou seguir o jogo, mas a revisão do VAR foi decisiva. O árbitro viu as imagens e assinalou a cobrança do castigo máximo sob protesto dos comandados de Hugo Oliveira.
Pavlidis, aos 34', bateu com sucesso o penálti e segurou o que viria a ser os três pontos para o Benfica, que alcançou, à condição, o Sporting no segundo lugar da classificação, com 35 pontos, a oito pontos do Benfica.
A referência de Miguel Ribeiro ao "Ciclone dos Açores" tem razão de ser, recordando o polémico jogo da Taça de Portugal entre Santa Clara e Sporting, sob a arbitragem de João Pinheiro, que marcou um penálti que fez correr muita tinta. Em tempo de compensação, o VAR chamou o juiz à atenção sobre um incidente a envolver Morten Hjulmand na área. O Sporting viria a empatar (2-2) o jogo já em tempo de compensação, levando o jogo para prolongamento, no qual sairia como vencedor (3-2) da eliminatória.
Este caso motivou reações de Benfica e FC Porto, que apelou à responsabilidade de Pedro Proença, presidente da Federação Portuguesa de Futebol.
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[Notícia atualizada às 23h36]















