Presidência da República no sapatinho? Os desejos de Natal dos candidatos
- 25/12/2025
Em mensagens de Natal, divulgadas nas redes sociais, alguns dos candidatos às eleições presidenciais, que estão agendadas para a 18 de janeiro, recorreram às redes sociais para expressarem os seus desejos para esta época.
Gouveia e Melo defende que "Portugal precisa de um rumo claro, de seriedade e de liderança"
O candidato presidencial Henrique Gouveia e Melo defendeu, na quarta-feira, que Portugal "precisa de um rumo claro, seriedade e liderança", afirmando acreditar que é possível um "país coeso" e que "sabe proteger quem trabalha, cuida e constrói o futuro".
Na mensagem em vídeo, Gouveia e Melo defende que a quadra festiva faz lembrar "a importância da solidariedade, da justiça e da responsabilidade" de se cuidar uns dos outros, "sobretudo dos que enfrentam maiores dificuldades e dos que muitas vezes se sentem esquecidos".
"Acredito profundamente num Portugal coeso, que não se resigna e que não deixa ninguém para trás, num país que sabe decidir, agir, proteger quem trabalha, quem cria valor, quem cuida e quem constrói o futuro", afirma.
Catarina Martins apela a valores do Natal contra quem quer "olhos no chão"
A candidata presidencial e ex-líder do BE, Catarina Martins, salientou que o Natal celebra "a recusa da exclusão, a solidariedade e o humanismo" e criticou quem quer os portugueses de "olhos no chão".
"Nestes tempos em que nos querem de olhos no chão, convém lembrar que o Natal celebra as famílias perseguidas, a recusa da exclusão, a solidariedade, o humanismo", salienta Catarina Martins, numa mensagem de Natal divulgada ontem.
Ventura pede que se aproveite Natal para assumir "valores cristãos"
O líder do Chega, André Ventura, também candidato presidencial, pediu que se aproveite o Natal para assumir os "valores cristãos de Portugal" e considerou que, "apesar de todos os problemas", os portugueses têm motivo para ter esperança.
"Neste Natal, gostava que fôssemos claros e firmes em assumirmos os nossos valores e cultura. Natal é luz, mas é também os nossos valores cristãos, a base da nossa civilização, da forma como vivemos, como gostamos de nos integrar, de ver as nossas famílias e a nossa celebração", afirma, numa mensagem de Natal divulgada nas redes sociais.
Ventura defende que "Natal é assumir os valores cristãos de Portugal e da Europa" e considera que os portugueses, "apesar de todos os problemas, da inversão de valores e de às vezes parecer que as coisas andam todas trocadas", têm "motivos para ter esperança no futuro".
Reconhecendo que Portugal tem "muitos desafios pela frente", designadamente na saúde, habitação e segurança, André Ventura afirma que é preciso garantir que "todos têm a habitação de que precisam para poder estar em família e viver num país seguro", e pede que o Natal seja "também luz sobre esses temas e preocupações dos portugueses".
Jorge Pinto quer construir "Portugal da pluralidade"
O candidato Jorge Pinto defendeu a necessidade de construir "um Portugal para todos", numa mensagem de Natal divulgada em vídeo nas redes sociais.
"Muitos de nós estaremos à mesa com familiares e amigos e iremos certamente discutir Portugal, o Portugal que temos e o Portugal que queremos", afirmou, reconhecendo que essas conversas podem ser intensas, mas sublinhando a importância da reconciliação. "Um Portugal que sabe discutir, mas que não se esquece do essencial", referiu Jorge Pinto.
"Neste Natal, saibamos construir um Portugal de todos, um Portugal que não é apenas branco, mas de todas as cores", afirmou, defendendo um país assente na diversidade, na pluralidade e nos diferentes sotaques. O Portugal da diversidade, da pluralidade, o Portugal dos diversos, no qual vale a pena viver", rematou.
"Brinde à paz", o pior ano e a Ucrânia: O balanço de Marcelo na ginjinha
Também durante o dia de ontem, o Presidente da República despediu-se da tradicional ginjinha no Barreiro com desejos de paz no mundo, e saúde e concórdia entre os portugueses, recordando os anos da pandemia como os mais difíceis dos seus dois mandatos.
Recorde-se que as eleições presidenciais acontecem no dia 18 de janeiro de 2026. Se houver necessidade de uma segunda volta, os portugueses regressam às urnas três semanas depois, no dia 8 de fevereiro.
De salientar que esta é a 12.ª vez (incluindo as duas voltas das eleições de 1986) que os portugueses são chamados, desde 1976, a escolher o Presidente da República em democracia.
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