Patroa será a suspeita de matar ama brasileira desaparecida na Amadora
- 19/12/2025
A suspeita de ter matado Lucinete Freitas, brasileira desaparecida desde 5 de dezembro e que trabalhava em Portugal, será a patroa. O cadáver da mulher de 55 anos foi encontrado numa "zona erma e com mata" da Amadora, em Lisboa, coberto com objetos para o ocultarem.
A informação de que o corpo foi encontrado foi adiantada, esta sexta-feira, pela Polícia Judiciária (PJ), que revelou que a principal suspeita, uma mulher de 43 anos e também de nacionalidade brasileira, já tinha sido, entretanto, detida.
Agora, o Público Brasil avança que a detida é a patroa de Lucinete Freitas. Para além de a publicação ter tido acesso às investigações da PJ, a informação foi também confirmada ao Público Brasil pelo marido da vítima, José Teodoro.
Ao início da tarde, a PJ adiantou que o crime aconteceu por "motivo fútil" e a publicação detalha que a suspeita ter-se-á irritado com Lucinete, que trabalhava como ama, por esta ficar sempre do lado do patrão quando o casal tinha discussões.
Ao Metrópoles, José Teodoro já tinha contado que a esposa trabalhava como ama na residência de um casal, na Amadora. A mulher veio para Portugal em abril deste ano, em busca de uma vida melhor, depois de o seu visto ter sido aceite, mas o do marido não.
Os planos eram que, mais tarde, se pudesse reunir com a família que ficou em Fortaleza - não só com o marido, mas também com o filho, um adolescente de 14 anos. A família deveria reunir-se no início do próximo ano.
Sabe-se que o marido tinha recebido uma mensagem enviada, alegadamente por Lucinete, a dizer que ia passar o fim de semana prolongado ao Algarve. No dia 6, o homem estranhou que não conseguisse entrar em contacto com ela, já que falavam todos os dias.
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