Número de pessoas a entrar de forma irregular na UE cai 25% até novembro
- 12/12/2025
De acordo com a informação disponibilizada pela Frontex, nos primeiros onze meses do ano, o número de entradas irregulares nos 27 países da UE diminuiu para 166.900 e os maiores declínios ocorreram nas rotas migratórias a partir da África Ocidental (-60%) e nos Balcãs Ocidentais (-43%).
O Mediterrâneo Central continua a ser o principal ponto de entradas irregulares, "responsável por cerca de 40% das entradas este ano", dá conta a Frontex.
A maioria das pessoas que entraram de maneira irregular na União Europeia são cidadãos do Bangladesh, Egito e Afeganistão.
Do total de 166.900 pessoas que entraram de maneira irregular na UE, 63.000 atravessaram o Mediterrâneo Central, um valor que "permaneceu essencialmente inalterado" em comparação com o mesmo período de 2024.
O único "corredor migratório", denominação utilizada pela agência europeia responsável pelo controlo fronteiriço, foi o que liga a Líbia a Creta, na Grécia, com um aumento de 260% nos primeiros onze meses do ano.
Já no Mediterrâneo Oriental, as travessias irregulares aumentaram 15% e a maioria das pessoas são cidadãos da Argélia (70% nesta rota).
De acordo com a Organização Internacional para as Migrações, mais de 1.700 pessoas morreram a tentar atravessar o Mediterrâneo este ano.
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