"Não precisamos de códigos vermelhos". Anthropic 'ri-se' das rivais de IA
- 04/12/2025
Os avanços da Google no desenvolvimento de Inteligência Artificial que resultaram no lançamento do modelo Gemini 3.0 terão levado a OpenAI a decretar “código vermelho”, uma medida tomada para acelerar o desenvolvimento dos seus modelos e melhorar o ChatGPT. Alegadamente, a prática também foi adotada pela Google aquando o lançamento deste ‘bot’ de conversação da OpenAI no final de 2022.
A noção de “código vermelho” não parece, contudo, ser bem aceite pelo líder de outra empresa de Inteligência Artificial, nomeadamente de Dario Amodei - o atual CEO da Anthropic.
Em conversa durante o The New York Times Dealbook Summit, Amodei afirmou que não há necessidade de entrar neste tipo de estados de emergência e que a Anthropic nunca decretou qualquer “código vermelho”.
“Estamos numa espécie de posição privilegiada onde podemos continuar a crescer e a desenvolver os nossos modelos [de Inteligência Artificial”, afirmou Amodei, explicando que o segredo da Anthropic está em desenvolver modelos pensados para empresas e não para os consumidores.
“Otimizámos os nossos modelos mais e mais para as necessidades das empresas”, notou o CEO da Anthropic. “Focas-te em coisas diferentes. Focas-te menos em interação, focas-te mais em programação, atividades intelectuais complexas e competências científicas”.
Como conta o Business Insider, a Anthropic lançou recentemente o Claude Opus 4.5, o seu modelo de Inteligência Artificial mais avançado de sempre que apresenta novas funcionalidades para gerar código para programadores e também documentos para uso profissional.
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