"Não é o Natal de antes, nem o Natal esperado, mas um Natal possível"

  • 24/12/2025

Nem só de presentes, festas, amigos, família e sorrisos se faz o Natal. Esta é uma altura que também pode ter muito de tristeza e solidão. Lidar com o luto nesta época pode trazer alguns desafios. Seja devido à perda recente ou até devido às memórias que nos fazem recordar tempos passados à mesa com quem já não está presente, este pode ser um momento complicado para algumas pessoas.

 

Normalizar que o Natal também pode ser um tempo de luta e de perda é reconhecer a complexidade da experiência humana e daquilo a que chamamos Natal. Natal podem ser os gestos de amor e cuidado que nos encontram sem palavras, mas que aquecem os nossos lugares de dor”, realça Patrícia Câmara, psicóloga/psicanalista e presidente da Sociedade Portuguesa de Psicossomática, em entrevista ao Lifestyle ao Minuto.

Podem existir formas de conseguir lidar com a dor, mas certamente não irá conseguir viver um Natal como aqueles que já viveu. “Atravessar o Natal em luto pode implicar um gesto muito simples e muito difícil: confiar que, algures, será possível encontrar um Natal que não traia a perda. Não o Natal de antes, nem o Natal esperado, mas um Natal possível.”

Notícias ao MinutoPPatrícia Câmara é psicóloga e presidente da Sociedade Portuguesa de Psicossomática© Sociedade Portuguesa de Psicossomática  

Viver o luto de um ente querido no Natal pode ser mais complicado?

Pode, sim. O Natal é suposto ser uma época que convoca nascimento, começo, reunião para expandir de novo. Por isso, de certa maneira, numa primeira instância, poderíamos até pensar que o luto é uma antítese do Natal. Mas a verdade é que é a própria qualidade da relação com a pessoa que se perdeu que vai condicionar também a forma como se pode viver esse momento de renascimento interno em diferentes circunstâncias.
 
O Natal é, por excelência, uma época atravessada por rituais repetidos, memórias familiares e uma forte carga simbólica associada à presença, à continuidade e à ideia de reunião. Assim, uma vez mais, quando alguém importante para nós morreu, a sua ausência pode torna-se particularmente visível; não apenas pela perda em si, mas porque o próprio contexto natalício a sublinha e a expõe.

A intensidade desta vivência varia, claro. Depende do tempo decorrido desde a perda, da forma como o luto tem vindo a ser elaborado e da qualidade do contexto relacional envolvente. A presença ou ausência de pessoas emocionalmente disponíveis, capazes de oferecer proximidade e acolhimento, pode fazer uma diferença significativa. Em alguns casos, são estas presenças suficientemente quentinhas que ajudam a tornar possível que o Natal aconteça, ainda que de forma diferente, mais contida, mais frágil, mas ainda assim com vida.

A forma como a pessoa que morreu vivia o Natal; o lugar que ocupava nos rituais, nos gestos e na vida afetiva da família; influencia profundamente a maneira como a ausência é sentida. Quando essa pessoa era fonte de coesão, de calor ou de sentido, a sua falta pode não ser apenas sentida como uma perda, mas como uma desorganização temporária do próprio tecido relacional. O luto, nesse caso, não é apenas saudade: é também o trabalho psíquico de reinscrever essa presença ausente num tempo que continua a acontecer.
A qualidade humana da pessoa que morreu pode, em alguns casos, facilitar o reencontro interno necessário para amenizar a dor e permitir que o Natal aconteça. Quando essa pessoa foi vivida como presença suficientemente boa, capaz de oferecer cuidado, continuidade e sentido, algo dessa experiência pode permanecer como recurso interno. 

Não se trata de substituir a ausência, mas de reconhecer que certas relações deixam marcas estruturantes: modos de acolher, de reunir, de aquecer o laço. Nesses casos, a dor da perda coexiste com a possibilidade de aceder a uma memória viva, não apenas recordada, mas sentida, que sustenta, mesmo na falta, um certo gesto de ligação. É a partir desse reencontro interno que, por vezes, se torna possível fazer Natal, não como repetição do que foi, mas como continuidade transformada.

Talvez seja isso o que o luto no Natal convoca: não a ausência como vazio absoluto, mas a possibilidade de que aquilo que foi vivido como presença suficientemente boa continue a oferecer, por dentro, um modo de reunir, de aquecer e de fazer existir. Mesmo na falta, um Natal possível. Contudo, se a deceção com o entorno for muito grande a ausência pode adensar-se e conduzir a uma ligação “perigosa” à pessoa que se perdeu.

Leia Também: Psicólogos revelam como evitar discussões familiares no Natal

Por que razão nos sentimos mais vulneráveis nesta altura do ano?

É natural que possamos ter maior consciência da nossa vulnerabilidade nesta altura, uma vez que o Natal convoca memórias afetivas profundas, muitas vezes ligadas à infância, aos vínculos primários e à experiência de pertença. É um tempo em que o passado se aproxima, em que os gestos se repetem e em que aquilo que falta se torna mais visível. As perdas, recentes ou antigas, tendem a ganhar relevo, sobretudo quando os rituais que antes continham a presença passam a expor a ausência.

A isto soma-se a expectativa social de felicidade, união e harmonia, que pode intensificar a sensação de fragilidade quando a experiência interna é marcada pela dor, pela saudade ou pelo silêncio. Há, muitas vezes, um desfasamento entre o que se sente e o que se espera sentir.

Mas a vulnerabilidade não é apenas fragilidade. Pode ser também uma abertura: a possibilidade de um reencontro interno com aquilo que foi estruturante. Quando os lutos que se reativam estão ligados a memórias de cuidado, de aconchego e de presença suficientemente boa, essas lembranças podem funcionar como apoio psíquico, ajudando a sustentar a ausência sem a apagar. Nesse sentido, a vulnerabilidade faz parte da própria experiência do Natal, não como falha, mas como lugar sensível onde o vínculo continua a inscrever-se.

Esta é uma quadra apresentada com muita alegria. É importante normalizar que também pode ser um tempo de luto e perda?

Sim, é fundamental. A imagem do Natal como um tempo exclusivamente alegre tende a apagar experiências reais de dor, ausência e solidão. Para quem está em luto, esta idealização pode intensificar o sentimento de inadequação, como se houvesse algo de errado em não conseguir acompanhar a alegria esperada, como se a tristeza fosse um desvio a corrigir.

Normalizar que o Natal também pode ser um tempo de luta e de perda é reconhecer a complexidade da experiência humana e daquilo a que chamamos Natal. Natal podem ser os gestos de amor e cuidado que nos encontram sem palavras, mas que aquecem os nossos lugares de dor. É necessário permitir que diferentes afetos coexistam, sem hierarquia moral entre eles. Quando a dor encontra lugar, o sofrimento deixa de ter de ser vivido em silêncio.

Paradoxalmente, esta normalização não empobrece o Natal nem lhe retira significado. Pelo contrário, devolve-lhe profundidade e verdade. Um Natal que pode conter a alegria e a tristeza, a presença e a ausência, é um Natal mais humano e, por isso mesmo, mais habitável, ouso dizer, que é um Natal mais Natalício.

Camuflar os sentimentos pode parecer um caminho mais fácil? Esta forma de atuar a dor tem riscos?

Pode parecer um caminho mais fácil, sobretudo num contexto marcado por expectativas intensas de alegria, convivência e boa disposição. Camuflar o que se sente pode funcionar como uma estratégia de adaptação momentânea, permitindo atravessar encontros, mesas e rituais sem se expor em excesso, sem sentir que se está a perturbar o clima relacional.

Esta escolha nem sempre corresponde a uma negação da dor. Muitas vezes surge da necessidade de perceber se existe, ou não, espaço relacional para a vulnerabilidade. Quando há a sensação de que se pode ser encontrado nesse lugar de sofrimento — mesmo sem palavras — a dor torna-se mais suportável. Às vezes basta um olhar, um gesto discreto, uma presença que não se afasta. Nem sempre é preciso dizer muito para que o sofrimento seja reconhecido.

Há, porém, situações em que as pessoas camuflam precisamente porque sentem que não existe qualquer espaço nos outros para acolher a dor. Não por evitamento interno, mas por uma leitura fina do contexto relacional: a percepção de que a própria vulnerabilidade não teria onde pousar. Nesses casos, a camuflagem funciona como proteção, mas revela também um maior grau de solidão, pelo menos naquele contexto específico.

Há ainda situações em que a pessoa opta por camuflar-se naquele espaço social e reservar para mais tarde um momento íntimo, interno, onde possa contactar com a própria vulnerabilidade, acolhê-la e digeri-la. Essa alternância entre exposição e recolhimento pode ser saudável, desde que exista, algures, um lugar psíquico onde a dor encontre abrigo.
O risco surge quando essa possibilidade deixa de existir, quando não há espaço nem fora nem dentro para sentir, simbolizar e elaborar. Aí, o sofrimento torna-se insuportável, não apenas pela intensidade da perda, mas pela solidão com que passa a ser vivido.

O primeiro Natal sem o ente querido pode ser mais marcante?

O primeiro Natal após a perda tende a ser vivido como um momento de confronto direto com a ausência. Trata-se de um ritual que se repete e que, até então, incluía a presença concreta da pessoa que morreu. É muitas vezes neste primeiro Natal que a perda se torna simbolicamente mais nítida, menos abstrata, mais inscrita no tempo.

A intensidade desta vivência depende de vários fatores: do tipo de vínculo que existia, da forma como o luto tem vindo a ser elaborado e do contexto relacional disponível. Depende também da maneira como a própria pessoa que morreu vivia o Natal. Quando esta quadra ocupava um lugar central na sua vida afetiva e familiar, a ausência tende a ser sentida de forma particularmente intensa, quase como um desencaixe no ritmo habitual da vida.

Em alguns casos, essa ausência pode ser parcialmente amparada pelo que ficou, pelas memórias de cuidado, pelos gestos transmitidos, pela qualidade humana dessa presença. Dar continuidade ao Natal, ainda que transformado, pode funcionar como uma forma de ligação simbólica e de homenagem. Não como repetição do que foi, mas como tentativa de fazer existir, no presente, algo do laço que estruturava a vida emocional.

Este luto no Natal pode ser vivido de formas diferentes por adultos e jovens?

Sim, e não apenas por razões etárias ou de desenvolvimento. A diferença fundamental reside no modo como o luto está a ser vivido no mundo adulto. Crianças e adolescentes organizam a sua experiência emocional a partir do ambiente que os envolve; o modo como os adultos sentem, simbolizam ou evitam a perda cria o enquadramento dentro do qual os mais novos tentam compreender o que aconteceu.

Enquanto os adultos tentam viver o luto de forma mais interna e reflexiva (quando tudo corre bem), crianças e jovens expressam-no frequentemente de forma fragmentada, oscilando entre momentos de aparente normalidade e momentos de tristeza, irritabilidade ou retraimento. Essa oscilação não indica superficialidade, mas sim um funcionamento psíquico ainda em construção, que precisa de pausas para não ser inundado pela dor.

O Natal, enquanto ritual carregado de expectativas e memórias, pode intensificar estas diferenças. Quando os adultos conseguem sustentar alguma autenticidade emocional, sem colapsar, mas também sem negar a perda, oferecem às crianças e aos jovens um modelo de integração possível: a ideia de que é legítimo estar triste e, ainda assim, continuar ligado aos outros.

Manter certos rituais natalícios não significa, necessariamente, negar o luto. Muitas vezes trata-se de uma tentativa de continuidade simbólica, quase transgeracional, que oferece previsibilidade e segurança num tempo de desorganização. Para os mais novos, esses rituais podem funcionar como âncoras: sinais de que, apesar da perda, existe ainda um mundo relacional que se mantém e que os pode sustentar.

Existem formas de conseguir lidar melhor com este luto? Que estratégias podem ser usadas?

Não no sentido de eliminar a dor, mas de a tornar mais suportável. Lidar melhor com o luto no Natal passa menos por “fazer desaparecer” o sofrimento e mais por criar condições para que ele possa ser sentido, simbolizado e vivido.

Pode ajudar falar com familiares ou pessoas próximas quando existe espaço para uma escuta sem pressa, sem conselhos apressados ou tentativas de normalização forçada. Adaptar rituais, isto é, mantendo alguns e transformando outros, pode permitir que o Natal continue a existir sem exigir uma repetição impossível do que foi.

Permitir-se recordar, chorar ou ficar em silêncio, sem a obrigação de “estar bem”, é também uma forma de cuidado. Gestos simbólicos simples como acender uma vela, cantar uma melodia “familiar”, evocar uma memória, podem funcionar como pontes entre a presença que falta e a vida que continua. 

Flexibilizar expetativas, internas e externas, e aceitar que este Natal pode ser diferente do que era antes é, muitas vezes, um passo fundamental. Não como resignação, mas como um modo de respeitar o tempo do luto e de cuidar da própria integridade emocional.

As estratégias têm de ser sempre singulares, mas passam na maior parte das vezes, pelo reforço dos gestos de humanidade que nos unem. Nada mata mais a morte do que a luz da vida. 

Se tiver uma quebra à mesa, junto de outros familiares, é importante recolher-se ou ficar pode ser uma forma de sentir mais apoio?

Não existe uma resposta única. Para algumas pessoas, recolher-se é uma forma legítima de autorregulação e proteção; para outras, permanecer pode permitir sentir apoio, contenção e companhia. O que importa não é a escolha em si, mas a possibilidade de que ela seja livre, sem culpa ou obrigação.

Ficar pode ser uma forma de se deixar sustentar pelo ambiente, sobretudo quando existe disponibilidade emocional nos outros. Recolher-se, por sua vez, pode ser necessário quando a exposição se torna excessiva ou quando o contexto não oferece segurança suficiente para a vulnerabilidade.

O essencial é que a pessoa não se sinta obrigada a gerir o desconforto emocional dos outros nem a manter uma aparência de estabilidade que não corresponde ao que está a sentir. Poder escolher, a cada momento, entre estar e recolher-se, é já uma forma de cuidado.

Recusar convites de amigos e família pode ser uma forma de proteção que não deve ser levada a mal?

Em tempo de luto, recusar convites pode ser uma maneira de respeitar o próprio ritmo interno. Não é afastamento nem desinteresse, mas uma tentativa de não se expor além do que é possível naquele momento. Às vezes, estar com os outros exige uma presença que ainda não se consegue sustentar.

O convívio, mesmo quando é desejado, pode implicar um esforço silencioso: conter emoções, responder a expectativas, explicar ausências. Reconhecer que esse esforço pode ser excessivo é uma forma de escuta de si. Recolher-se, nestes momentos, não significa fechar-se ao vínculo, mas preservá-lo de um desgaste maior.

Idealmente, esta forma de proteção não deveria ser levada a mal, mas compreendida, ainda que também seja compreensível que custe a quem quer acolher não poder fazê-lo da maneira que imaginou ser a melhor. Contudo, é importante saber que acolher a necessidade de recolhimento é, também, acolher aquilo que o Natal convoca nos seus pressupostos mais profundos: a possibilidade de cuidado, de respeito pelos tempos internos e de presença que não se impõe, mas que se oferece. Quando existe esse entendimento, o laço não se quebra. Mantém-se disponível, silencioso se for preciso, à espera de um tempo em que seja novamente possível estar. 

O que é importante não fazer ou tentar contrariar nesta altura?

É importante não minimizar a dor, não apressar o luto nem impor alegria como se fosse um dever. Frases bem-intencionadas que tentam relativizar a perda, exigir força ou antecipar uma suposta superação tendem a aumentar o isolamento interno de quem sofre.

Também não ajuda comparar lutos, estabelecer hierarquias de sofrimento ou sugerir que “já deveria estar melhor”. Cada perda tem o seu tempo, a sua história e a sua forma própria de se inscrever na vida psíquica. Tentar contrariar a tristeza ou corrigir o que se sente pode gerar uma clivagem interna, como se houvesse algo de errado na própria experiência emocional.

O que mais fragiliza não é a dor em si, mas a impossibilidade de a viver com legitimidade. Quando o sofrimento encontra espaço, fora ou dentro, pode transformar-se. Quando é combatido, silenciado ou desautorizado, tende a endurecer-se.

Mais uma vez, às vezes um pequeno gesto pode devolver alguma sensação de companhia interna até na perda partilhada. Como me dizia uma vez uma menina que tinha perdido uma das avós, o melhor daquele Natal foi a outra avó ter-lhe levado ao quarto onde ela estava escondida a chorar, um prato de sonhos, que eram os bolos favoritos da avó que tinha morrido. Metafórica e literalmente é disto que se trata. 

Em que situações é preciso procurar ajuda nesta época do Natal?

Quando o sofrimento se torna persistente e avassalador, sobretudo quando o Natal deixa de ser apenas um momento difícil e passa a intensificar a dor de forma contínua. Quando há isolamento prolongado, uma sensação de vazio que não abranda com o fim das celebrações, ou uma vivência do Natal marcada por desesperança constante.

Também quando surgem perturbações do sono que não cedem, sintomas físicos intensos ou um cansaço emocional profundo que se agrava nesta altura do ano. O Natal, por reativar memórias, vínculos e perdas, pode funcionar como um amplificador de sofrimentos que já estavam presentes.

É igualmente importante procurar ajuda quando a pessoa sente que não dispõe de uma rede suficientemente segura para a “segurar” neste período, ou quando atravessa o Natal sentindo-se sozinha com a sua dor. Procurar apoio psicológico ou psicoterapeutico é um gesto de cuidado e não um sinal de fragilidade e é uma forma de não ter de atravessar esta quadra em absoluto isolamento

Há algo que seja importante lembrar a quem atravessa o luto no Natal?

Talvez seja importante lembrar que o Natal carrega, para além da dor que pode reativar, um significado profundo ligado à vida, ao nascimento e ao renascimento. Mesmo quando tudo parece obscurecido pela perda, o Natal convoca também a possibilidade de procurar a vida que ainda existe em nós; não para apagar a dor, mas para a iluminar e a tornar mais suportável.

Muitas vezes, a intensidade do sofrimento no luto está ligada à sensação de que falta amor no mundo. Quando morre alguém de quem se gosta profundamente, instala-se por vezes uma desesperança que parece contaminar tudo, como se o calor tivesse desaparecido definitivamente. O Natal, nesse contexto, pode tornar-se um tempo especialmente difícil, mas também um tempo que interpela à amplificação do amor. Não como um consolo fácil, mas como resistência íntima à ideia de vazio absoluto.

Atravessar o Natal em luto pode implicar um gesto muito simples e muito difícil: confiar que, algures, será possível encontrar um Natal que não traia a perda. Não o Natal de antes, nem o Natal esperado, mas um Natal possível, onde a ausência possa existir sem anular por completo a vida. Às vezes é apenas isso: sustentar a travessia acreditando que algo ainda pode nascer, mesmo no meio da dor.

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Inês Morais Monteiro | 09:30 - 23/12/2025

FONTE: https://www.noticiasaominuto.com/lifestyle/2909240/luto-algures-sera-possivel-encontrar-um-natal-que-nao-traia-a-perda#utm_source=rss-ultima-hora&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed


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