Morreu o homem mais pesado do mundo. Juan tinha 41 anos e quase 600 kg
- 31/12/2025
O homem mais pesado do mundo, Juan Pedro Franco, morreu no dia 24 de dezembro, num hospital do estado de Aguacalientes, no México, aos 41 anos, vítima de uma infeção renal grave, confirmou o seu médico, José Antonio Castañeda, ao Daily Star.
Juan, que bateu o recorde do Guinness do homem mais pesado do mundo, com 595 kg, em 2017, quando tinha 32 anos, "desenvolveu complicações sistémicas nos dias que antecederam ao seu falecimento".
De acordo com os jornais internacionais, Juan Pedro Franco encontrava-se "praticamente imóvel", acamado devido à obesidade mórbida de que sofria e aos problemas de saúde relacionados com o extremo excesso de peso.
Em 2017, ano que entrou para o Guinness World Records, Juan iniciou um programa médico intensivo sob a supervisão do médico José Antonio Castañeda, que incluía uma dieta mediterrânea rica em frutas e vegetais, seguida por duas cirurgias bariátricas. Na sequência disso, o mexicano chegou mesmo a perder 208 quilos.
Em 2020, Juan apanhou Covid-19 e correu risco de vida, mas acabou por sobreviver. Contudo, cinco anos depois, acabou por morrer devido a uma infeção renal grave.
Recorda a imprensa internacional que o México enfrenta uma grave epidemia de obesidade infantil, sendo um dos países com as maiores taxas globais, com quase 40% das crianças em idade escolar com excesso de peso ou obesas.
Esta situação é impulsionada pelo alto consumo de alimentos ultraprocessados e bebidas açucaradas, além do sedentarismo.
O país já implementou diversas medidas para combater este problema mas os resultados ainda não estão à vista.
Um dos casos mais complexos do mundo
O médico do mexicano chegou a descrever o caso como um dos mais complexos que alguma vez tratou e elogiou a "honestidade" do paciente perante as suas dificuldades em emagrecer.
Quando entrou para o livro de recordes do Guinness, Juan revelou que tentou fazer dieta, mas "nada funcionava", só o "desesperava".
O programa de emagrecimento de José Antonio Castañeda acabou, por isso, por ser uma "luz ao fundo do túnel". "Só o fato de poder levantar os braços, levantar todos os dias e me esforçar para beber um copo d'água ou ir ao banheiro já me faz sentir ótimo. É fantástico poder movimentar-me mais e ser mais autossuficiente", admitiu na altura.
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