Moçambique: PNUD disponibiliza 268 mil euros para agricultores deslocados

  • 29/11/2025

Os camponeses de Ancuabe receberam, entre outros produtos agrícolas, feijão, milho e gergelim, além de 1.453 enxadas e 80 pulverizadores destinados às associações dos agricultores, avançou Vali Momade, em representação do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

 

"Foi através de fundos próprios em que o PNUD investiu 311 mil dólares americanos para apoiar 1.453 famílias com sementes e ferramentas, incluindo 25 toneladas de sementes certificadas, 80 máscaras e 40 balanças para associações", disse o responsável.

Os critérios dão prioridade às famílias que sofreram perdas devido a catástrofes ou ataques por parte de grupos armados não estatais, aqueles que dependem da agricultura de pequena escala como a sua principal fonte de renda, indivíduos que são deslocados internos, repatriados ou afetados por catástrofes ou conflitos e casos com histórico de violência de género ou vulnerabilidade social elevada.

O apoio monetário, que se destinou à compra dos produtos, visa fortalecer os meios de subsistência, apoiar a produção agrícola e aumentar a resiliência económica das famílias afetadas por choques climáticos e deslocações no distrito de Ancuabe.

"O mapeamento das famílias beneficiárias foi realizado antecipadamente, com base nos critérios de elegibilidade definidos pelo Governo Provincial, pelos Governos Distritais e pelos representantes da sociedade civil", referiu Amade.

Em julho, o governador de Cabo Delgado, Valige Taubo, disse que o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento já tinha investido mais de 50 milhões de dólares (43 milhões de euros) na reconstrução de mais de 30 infraestruturas destruídas naquela província durante ataques rebeldes desde 2017.

A organização de Localização de Conflitos Armados e Dados de Eventos (ACLED, na sigla em inglês) estima que a província moçambicana de Cabo Delgado tenha registado 14 eventos violentos entre 10 e 23 de novembro, envolvendo extremistas do Estado Islâmico e provocando 12 mortos.

De acordo com o mais recente relatório da ACLED, dos 2.270 eventos violentos registados desde outubro de 2017, quando começou a insurgência armada em Cabo Delgado, um total de 2.107 envolveram elementos associados ao Estado Islâmico Moçambique (EIM).

Estes ataques provocaram em pouco mais de oito anos 6.341 mortos, refere-se no novo balanço, incluindo as 12 vítimas reportadas em duas semanas de novembro.

O primeiro ataque em Cabo Delgado foi registado em 05 de outubro de 2017, no distrito de Mocímboa da Praia.

Leia Também: Um morto em acidente ferroviário no Zimbabué. Há quatro técnicos feridos

FONTE: https://www.noticiasaominuto.com/economia/2896972/mocambique-pnud-disponibiliza-268-mil-euros-para-agricultores-deslocados#utm_source=rss-ultima-hora&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed


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