MNE israelita convida judeus a irem para Israel: "Regressem a casa"
- 21/12/2025
"Os judeus têm o direito de viver em segurança em qualquer lugar. Mas, vemos e compreendemos plenamente o que está a acontecer e temos alguma experiência histórica. Hoje, os judeus estão a ser perseguidos em todo o mundo", disse Gideon Saar, durante uma cerimónia pública de acendimento de velas que assinalou o último dia da celebração judaica 'Hanukkah'.
O político israelita, na cerimónia que contou com a presença de líderes de comunidades e organizações judaicas de todo o mundo, convocou os judeus de Inglaterra, França, Austrália, Canadá e da Bélgica para que se desloquem "à Terra de Israel" e "regressem a casa".
Desde o início da guerra em Gaza, desencadeada pelo ataque do grupo islamista Hamas contra Israel, em 07 de outubro de 2023, que os líderes israelitas têm denunciado um ressurgimento do antissemitismo nos países ocidentais e acusado os seus governos de não fazerem o suficiente para o conter.
Na terça-feira, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu instou os países ocidentais a "combaterem o antissemitismo e a garantirem a segurança" dos judeus.
Duas pessoas dispararam contra uma multidão que festejava o 'Hanukkah' na praia Bondi, junto a Sydney, que a polícia australiana classificou como "ato terrorista" contra a comunidade judaica e resultou em 15 mortos e 29 feridos.
Em outubro, Saar acusou as autoridades britânicas de não terem agido para conter uma "onda tóxica de antissemitismo" após um ataque em frente a uma sinagoga em Manchester no 'Yom Kippur', o dia mais sagrado do calendário judaico, no qual duas pessoas foram mortas e quatro ficaram feridas.
De acordo com a Lei do Retorno de Israel, de 1950, qualquer judeu no mundo tem o direito de obter a cidadania israelita, aplicando-se a pessoas com pelo menos um avô ou avó judeus.
O Hamas fez cerca de 1.200 mortos e tomou 251 reféns nos ataques terroristas de outubro de 2023 e a ofensiva militar de retaliação de Israel sobre a Faixa de Gaza provocou mais de 70 mil vítimas mortais, na sua maioria civis, crianças e mulheres.
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