Mais de 100 artistas apoiam alunos e pedem fim dos combustíveis fósseis
- 20/11/2025
O movimento ambientalista adianta, em comunicado, que as duas missivas - Carta Aberta: Cultura pelo Fim ao Fóssil e a Carta Aberta da Indústria da Música pelo Fim ao Fóssil até 2030 e Apoio ao Movimento Estudantil - reúnem mais de 100 assinaturas de artistas, músicas, escritores, atores e criadores.
Capicua, Joana Bértolo, Rui Chafes, Paulo Pascoal, Fado Bicha, Manuel Pureza, Gisela Casimiro, André Carrilho, Bordalo II, Lena d'Água, Manuela Azevedo, Nuno Saraiva, Isabel Abreu e Xinobi, são algumas profissionais que assinam as missivas.
"A Carta da Cultura destaca a importância de amplificar a voz dos estudantes, que desde 2019 têm ocupado escolas e universidades para exigir ação real contra a crise climática, e apela a todos os agentes culturais para que usem as suas plataformas de forma ativa na viabilização da luta por justiça climática", refere o Climáximo.
Na Carta da Música, é reforçado "o papel da música como motor de consciência social e exige um plano nacional de descarbonização até 2030, o fim do uso e subsídios a combustíveis fósseis e apoio a energias limpas e renováveis, solidarizando-se com os estudantes e sublinhando que 'sem futuro, não há música'".
As cartas convidam o setor da cultura e toda a sociedade a participar na manifestação "O Nosso Futuro Não Está à Venda", marcada para sábado.
O movimento ambientalista lembra que esta semana foram lançadas outras três cartas de apoio aos estudantes, que contam com mais de 100 nomes de docentes universitários e do ensino secundário e profissionais de saúde e mais de uma centena de mães, pais e cuidadores.
O lançamento das cartas acontece em plena semana de paralisação de escolas e universidades convocada pela Greve Climática Estudantil.
A manifestação "O Nosso Futuro Não Está à Venda", realiza-se no sábado às 15:00 no Largo Camões, em Lisboa e conta com mais de 10 organizações apoiantes entre os quais a Associação Habita, o Movimento Cívico Ar Puro, a Federação Nacional dos Médicos e o Sindicato dos Médicos da Zona Sul.
Leia Também: Climáximo interrompe Meia Maratona de Lisboa e acusa EDP de 'greenwashing'













