Líder da Mercedes e ACEA quer descarbonização a par da competitividade
- 10/12/2025
A transição para uma neutralidade carbónica no setor automóvel é uma das prioridades para a União Europeia. No entanto, a adoção de carros elétricos continua a estar aquém do ritmo esperado, quando ainda está em cima da mesa a proibição total de novos carros de combustão a partir de 2035.
Recentemente eleito para um segundo mandato como presidente do conselho de administração da Associação de Construtores Automóveis Europeus (ACEA), o diretor-executivo da Mercedes, Ola Källenius, insistiu na sua visão sobre o assunto.
O alemão afirmou citado pelo site oficial da entidade: "É uma convicção forte nossa que os objetivos de descarbonização só podem ser alcançados quando estão a par de uma forte agenda para competitividade global e resiliência da cadeia de valor".
A transição aliada à competitividade continuará a ser um ponto central da ACEA em 2026. Ola Källenius pede políticas flexíveis: "Flexibilidades, abertura tecnológica e políticas orientadas para carros, furgões, camiões e autocarros continuam a ser essenciais para recolocar a transformação verde e competitividade industrial da Europa no caminho certo".
Para além dos automóveis puramente elétricos, há alternativas a serem trabalhadas por construtores - como o hidrogénio, combustíveis sustentáveis ou motorizações híbridas. Estas últimas tornariam o processo de transição mais faseado, enquanto as outras podem constituir uma alternativa viável do ponto de vista ambiental para os motores de combustão. No entanto, ainda há questões relativas ao custo de desenvolvimento e, no caso do hidrogénio, à infraestrutura.














