Justiça dos EUA processa estados que não entregaram listas eleitorais
- 13/12/2025
A Divisão de Direitos Civis do DoJ anunciou ações judiciais federais contra o Colorado, o Havaí, Massachusetts e Nevada, argumentando que estes estados não apresentaram as listas eleitorais estaduais quando solicitadas.
Em setembro passado, o DoJ apresentou uma ação semelhante contra a Califórnia, Michigan, Minnesota, Nova Iorque, New Hampshire, Maine e Oregon, todos dominados pelos democratas, entre um total que ascende agora a 18 estados processados.
As ações judiciais pretendem obrigar os funcionários eleitorais de cada estado a fornecer todas as informações dos eleitores contidas nas respetivas listas eleitorais, incluindo nomes, datas de nascimento, números de carta de condução e números parciais da Segurança Social.
A procuradora adjunta Harmeet K. Dhillon anunciou num comunicado que o Departamento de Justiça não permitirá que os estados comprometam a integridade e a eficácia das eleições "recusando-se a cumprir" as leis eleitorais federais.
"Se os estados não cumprirem o dever de proteger a integridade do voto, nós fá-lo-emos", acrescentou.
A divisão também está a processar o condado de Fulton (Geórgia) por forma a obter registos relacionados com as eleições de 2020.
O assunto é particularmente caro ao Presidente Donald Trump, que foi acusado de liderar uma organização mafiosa com 18 cúmplices, entre eles o seu advogado e ex-prefeito de Nova Iorque, Rudy Giuliani, para reverter o resultado das eleições de 2020 naquele estado, onde perdeu para Joe Biden por uma margem estreita.
Dias antes da derrota ser confirmada, Trump ligou ao secretário de Estado da Geórgia, o republicano Brad Raffensperger, pedindo-lhe que "encontrasse 11.780 votos" que lhe permitissem reverter a vitória do democrata.
Este é o caso pelo qual o atual Presidente dos Estados Unidos foi levado a uma prisão em Atlanta, onde lhe foi tirada uma fotografia de detido, que Trump depois usou durante a campanha para denunciar uma alegada perseguição judicial.
No mês passado, a Procuradoria da Geórgia retirou as acusações contra Trump, o que o líder republicano celebrou como uma vitória.
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