Imagens chocantes. Luta acaba com chave cravada na cabeça de jogador
- 14/11/2025
A Argentina está em choque com um episódio surreal registado ao final da noite de quinta-feira, em Berazategui, cidade localizada na área metropolitana de Buenos Aires, durante um encontro a contar para os o campeonato nacional de futebol feminino de sub-16, que assumiu contornos trágicos.
Jonathan Smith, médio do Lamadrid (clube que milita nos escalões inferiores do país), assistia a um jogo da filha, Mía, atleta do Estrella de Plátanos, com o Colegiales, quando, nas bancadas do recinto, se instalou uma tremenda confusão, envolvendo pais de jogadoras e restantes espectadores, de acordo com a estação televisiva TN.
No meio desta 'batalha campal, o homem de 35 anos de idade viu-lhe ser cravada a chave de um carro, na cabeça, resultando numa fratura craniana. As imagens (que podem ferir a suscetibilidade dos leitores mais sensíveis) mostram-no perturbado com o sucedido, mas totalmente consciente.
O indivíduo (que agia enquanto delegado da equipa da filha) foi, de seguida, transportado de urgência para o Hospital Evita Pueblo de Berazategui, onde foi operado de urgência. Para já, desconhecem-se pormenores, a não ser que continua internado numa unidade de cuidados intensivos.
Mía, de apenas 16 anos de idade, também foi alvo de agressões, mas de menor gravidade. Já o atacante de Jonathan Smith, identificado como Gastón Omar Álvarez, de 40 anos de idade, foi formalmente acusado de tentativa de homicídio e terá mesmo de responder em tribunal, arriscando uma pena de até 17 anos de prisão.
Atacante tem antecedentes e tentou recuperar a chave
A mesma publicação acrescenta que o atacante, Gastón Omar Álvarez, tem um percurso feito ao nível do futebol infantil de Berazategui, e os filhos jogam mesmo em clubes da região. Além disso, esta não é a primeira vez em que este homem se vê envolvido em episódios de violência extrema.
Romina, mulher de Jonathan Smith e testemunha deste ataque, relatou que, após o mesmo, o homem permaneceu no local mesmo até depois de a polícia chegar, uma vez que estaria obcecado... em recuperar a chave do veículo: "Era a única coisa que queria". No entanto, a verdade é que o automóvel acabou mesmo por ser apreendido.
"Quando vi que a minha menina e outra começaram a lutar, entrei para separá-las, mas estava longe. Tinha de dar uma volta. Quando cheguei lá, estavam todos a lutar. Já se tinham envolvido os pais das jogadoras de ambos os clubes. Alguns, com intenções de os separar, outros, talvez não. Aí, tudo começou a piorar", começou por afirmar.
"Não vi o momento exato [do ataque], porque foi uma confusão de cinco minutos, na qual todos estávamos a tentar separá-los. Não nos tínhamos apercebido de que ele tinha a chave cravada. Não vimos o momento exato. Quando nos apercebemos de que era uma chave, foi chocante", prosseguiu.
"Operaram-no e está bem. Ao início, não estavam reunidas as garantias necessárias para a operação, mas, depois, não houve alternativa, porque já estava há 12 horas com a chave na cabeça, por isso, tomaram a decisão de operá-lo, e, felizmente, correu bem", completou.
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