IATA: Companhias devem priorizar segurança nas decisões operacionais
- 01/12/2025
"A segurança é e continuará a ser a principal prioridade da aviação", afirmou a entidade que representa os interesses da indústria do transporte aéreo, com mais de 360 companhias aéreas afiliadas.
A IATA expressou esta posição no dia seguinte ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter afirmado que o espaço aéreo da Venezuela deve ser considerado como "totalmente" fechado, um elemento adicional na crise entre os dois países.
Esta situação insere-se no grande dispositivo militar norte-americano nas Caraíbas e surge após os bombardeamentos contra supostas "narcolanchas" que teriam partido do território venezuelano.
Citada pela agência EFE, a entidade internacional de aviação sustentou que a precaução é "ainda mais importante em cenários onde foram emitidos alertas ou levantadas preocupações específicas" e que, nesses casos, as companhias aéreas devem agir de acordo com as normas em vigor e "quando necessário, suspender ou cancelar operações".
Por sua vez, a Agência Europeia para a Segurança Aérea (EASA, sigla em inglês) alertou no sábado sobre os riscos de voar na Venezuela até 31 de janeiro.
"As companhias aéreas manifestaram publicamente a sua disponibilidade para retomar os serviços para a Venezuela assim que existirem as condições necessárias para o fazer de forma segura e eficiente", enfatizou a IATA, que instou os governos e as partes interessadas "a respeitar a responsabilidade das companhias aéreas de tomar decisões baseadas na segurança".
Esclareceu que, embora os céus devam permanecer abertos, a segurança e o cumprimento da lei "devem prevalecer sempre".
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