Hotelaria com "sinais positivos" nas marcações para Natal e Ano Novo
- 19/12/2025
"As perspetivas para a época festiva de Natal e Réveillon 2025 apontam para uma evolução globalmente positiva da atividade hoteleira, embora marcada pelas habituais assimetrias regionais", refere a associação num comunicado divulgado hoje.
À data do inquérito, conduzido entre 24 de novembro e 12 de dezembro pelo gabinete de estudos e estatísticas da AHP, junto dos empreendimentos turísticos associados, "a taxa de reserva média nacional para o Natal situou-se nos 42%, o que representou um aumento de quatro pontos percentuais face às reservas verificadas no mesmo período do ano passado".
Para o Réveillon, a taxa "atinge os 55%, acima dos 50% registados em 2024", refere a associação no comunicado.
Relativamente ao Natal, os valores mais elevados registam-se na Madeira, onde a taxa de reserva àquela data estava nos 71%.
Na Grande Lisboa, "a taxa de 44% é igual àquela que foi apurada em igual período de 2024".
Em sentido oposto, "os valores mais baixos de reservas verificam-se nos Açores (29%), na Península de Setúbal (28%) e no Alentejo (24%)", refere a AHP.
Quanto às expetativas de taxa de ocupação para o Natal, a AHP refere que "o otimismo é mais evidente na Madeira, onde 60% dos hoteleiros antecipam taxa de ocupação melhor ou muito melhor do que no Natal anterior", enquanto "no Alentejo, 47% dos hoteleiros antecipa uma taxa de ocupação pior ou muito pior" do que no ano passado.
Quanto à passagem de ano, as taxas de reserva "mais elevadas registam-se na Madeira (79%) e na Grande Lisboa (58%)".
"Relativamente à estada média, cerca de metade dos hoteleiros da Madeira considera que será inferior à do Réveillon anterior, situação possivelmente associada ao facto de a passagem de ano ocorrer a meio da semana", refere ainda a AHP.
A amostra de 261 estabelecimentos inquiridos está distribuída pelas regiões Norte (13%), Centro (11%), Oeste e Vale do Tejo (8%), Grande Lisboa (32%), Península de Setúbal (3%), Alentejo (7%), Algarve (9%), Açores (4%) e Madeira (13%), refere a associação, explicando que "dada a dimensão insuficiente da amostra no Norte e no Algarve, não é possível apresentar uma caracterização fiável destes períodos para as referidas regiões".
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