Homicida de Nuno Loureiro viveu em moradia de 362 mil euros em Miami
- 19/12/2025
Cláudio Manuel Neves Valente, suspeito de matar o físico de renome Nuno Loureiro, assim como dois estudantes da Universidade de Brown, nos EUA, viveu numa moradia de 362 mil euros em Miami, revela hoje o Miami Herald.
De acordo com o jornal norte-americano, a última morada conhecida do português, de 48 anos, natural de Torres Novas, encontrado morto em New Hampshire, foi a de uma moradia arrendada no 1310 NE 200th St., em Miami-Dade.
Os registos imobiliários citados pelo Miami Herald dão conta que Cláudio Valente não era o proprietário do imóvel. Era sim inquilino.
A casa, com três quartos e duas casas de banho, localizada num bairro residencial, de classe média, constituído, na sua maioria, por moradias, está avaliada em 423.439 dólares, cerca de 362 mil euros.
O jornal revela ainda uma foto da casa, pintada de amarelo.
O Miami Herald descobriu a localização da mesma depois de, por volta da meia-noite, horas locais, uma vizinha que passeava o cão ter visto movimento policial junto à casa.
Posteriormente, os investigadores falaram com alguns vizinhos e com os atuais moradores da casa para perceber se conheciam Claudio Valente e se tinham alguma ligação com ele. O resultado dessas conversas não é, contudo, conhecido.
Recorde-se que Cláudio Neves Valente, cidadão português de 48 anos, foi dado como suspeito do tiroteio que ocorreu na Universidade de Brown, nos EUA, no passado sábado - que matou duas pessoas e deixou nove feridas - assim como do homicídio do físico português Nuno Loureiro, na madrugada de segunda-feira.
O caso atraiu atenção internacional, não apenas pela gravidade dos acontecimentos, mas também pelas ligações académicas e geográficas do suspeito a Nuno Loureiro, que era um conceituado físico, e ao estabelecimento de ensino superior de Brown.
Cláudio Valente foi encontrado morto na noite desta quinta-feira, num carro alugado, estacionado perto de um armazém. Disparou sobre si mesmo com um arma de fogo.
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