Hezbollah promete responder a assassínio de chefe militar
- 28/11/2025
Qassem classificou a morte do dirigente como um "ato flagrante de agressão", num discurso transmitido pela televisão Al-Manar, canal ligado ao Hezbollah.
"É nosso direito responder, e nós decidiremos quando", argumentou Qassem, acrescentando que Israel e os seus aliados poderão interpretar esta mensagem como entenderem.
O chefe militar foi morto enquanto participava numa reunião com quatro conselheiros para preparar futuras ações do movimento, segundo o responsável do grupo xiita apoiado pelo Irão.
Haitham Ali Tabatabai é o oficial de mais alto escalão do Hezbollah morto desde o fim da última guerra com Israel, em 27 de novembro de 2024, conflito em que morreram vários líderes do grupo, incluindo Hassan Nasrallah.
O assassinato ocorreu numa fase de intensificação dos ataques israelitas em território libanês, apesar do cessar-fogo que pôs termo ao conflito.
Israel alega que visa membros e infraestruturas do Hezbollah, acusando o movimento de se rearmar, uma alegação que este rejeita.
Na segunda-feira, a Guarda Revolucionária Islâmica do Irão apelou à vingança pela morte de Tabatabai, reforçando o clima de tensão na região.
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