Guiné-Conacri anuncia "neutralização" de grupo armado: "Trocas de tiros"
- 28/12/2025
Em comunicado, o Comando Operacional de Segurança Interna disse que a operação permitiu a "completa neutralização do grupo e a detenção de todos os envolvidos, após várias trocas de tiros".
Esta operação decorreu no sábado, na véspera das eleições presidenciais.
Segundo a mesma nota, os suspeitos integravam um "grupo armado com intenções subversivas", que atentava contra a segurança nacional.
As autoridades abriram uma investigação judicial para identificar "todas as ramificações" deste grupo e apurar responsabilidades.
Contudo, os militares ressalvaram que não existe uma ameaça imediata para a população e instaram a população a manter a calma e a prosseguir com as suas atividades normais.
Perto de sete milhões de eleitores da Guiné-Conacri escolhem hoje o Presidente entre nove candidaturas.
O atual líder do país, o general Mamady Doumbouya, candidata-se de forma independente, mas com o apoio do movimento Geração para a Modernidade e o Desenvolvimento (GMD, na sigla em francês).
Entre os oito opositores estão Faya Millimono, líder do Bloco Liberal; Bouna Keïta, candidato do Comício do Povo Guineense (RPG na sigla em francês) e eleito deputado em 2020; Abdoulaye Yéro Baldé, líder do Frondeg, trabalhou no Banco Mundial, foi vice-governador do Banco Central e ex-ministro de Condé; Makalé Camara, líder do Fan, ex-ministra da Agricultura e dos Negócios Estrangeiros e única mulher entre os candidatos.
Candidatam-se ainda Ibrahima Abé Sylla, do partido Novo Compromisso pela República (NGR, na sigla em francês), foi ministro da Energia; Abdoulaye Kourouma líder do Renascimento e Desenvolvimento (RRD, na sigla em francês); Mohamed Nabé e Mohamed Tounkoura.
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