Guarda Nacional baleado perto da Casa Branca continua "a lutar pela vida"
- 03/12/2025
O militar da Guarda Nacional que sobreviveu ao tiroteio perto da Casa Branca, em Washington DC, na semana passada, está a apresentar sinais positivos de recuperação. Ainda assim, continua em estado crítico.
A informação foi avançada pelo governador da Virgínia Ocidental, Patrick Morrisey, dando também conta de que Andrew Wolfe, de 24 anos, conseguiu fazer um 'fixe' com o polegar e mexeu os dedos dos pés quando as enfermeiras perguntaram se as conseguia ouvir.
"O Andrew ainda está a lutar pela vida. Precisa que rezem por ele", disse o governador, durante uma conferência de imprensa, citado pelo New York Post.
Recorde-se que Andrew Wolfe e Sarah Beckstrom foram baleados, na quarta-feira passada, enquanto faziam uma patrulha perto da Casa Branca. Sarah Beckstrom, de 20 anos, tinha-se voluntariado para trabalhar na noite antes do feriado da Ação de Graças e acabou por ser alvejada fatalmente num ataque direcionado.
Beckstrom era militar da Guarda Nacional da Virgínia Ocidental e estava destacada em Washington DC em missão de segurança.
Era descrita como "uma pessoa jovem, bonita e muito respeitada, que iniciou o seu serviço em junho de 2023, notável em todos os aspetos, acaba de morrer. Já não está entre nós", afirmou Trump.
Era também considerada uma pessoa atenciosa e muito próxima da sua família, que tinha o sonho de ingressar no FBI.
Suspeito de tiroteio diz que é inocente
O homem acusado de disparar contra dois agentes da Guarda Nacional dos EUA, matando um, declarou-se, na terça-feira, inocente. A decisão foi transmitida através de um videochamada, dado que o suspeito, Rahmanullah Lakanwal, está hospitalizado.
O suspeito de 29 anos e natural do Afeganistão, foi também atingido por disparos durante o tiroteio que aconteceu a semana passada junto à Casa Branca, em Washington DC.
Para além de enfrentar uma acusação de homicídio em primeiro grau, o homem é também acusado de acusado de agressão com intenção de matar estando armado, porte de arma de fogo e porte de arma de fogo durante um crime violento. A todos as acusações respondeu que era inocente.
Quem é Rahmanullah Lakanwal?
Segundo o que explicou um familiar de Rahmanullah Lakanwal, o homem chegou aos Estados Unidos em setembro de 2021,, depois de servir no exército afegão durante dez anos ao lado das Forças Especiais dos EUA. Vivia em Bellingham, Washington, com a mulher e os cinco filhos.
A CIA confirmou que Lakanwal trabalhou para o governo dos Estados Unidos como membro de uma força parceira que atuava em Kandahar, a segunda maior cidade do Afeganistão, depois de Cabul. Os serviços que prestou para o governo norte-americano acabaram em 2021, depois da saída das tropas dos EUA do Afeganistão.
Foi o presidente dos EUA, Donald Trump, que na quinta-feira, dia seguinte ao ataque, confirmou a morte da agente.
Pam Bondi, procuradora-geral dos Estados Unidos, admitiu que o Departamento de Justiça poderá avançar com acusações relacionadas com terrorismo e requerer a pena de morte.
Após este ataque, a administração Trump congelou todos os pedidos de asilo de qualquer nacionalidade e está a considerar alargar a lista de países com restrições de viagem para os Estados Unidos.
















