"Encerrado", "encerrado", "encerrado": O mais recente balanço da greve

  • 11/12/2025

A greve geral está a ter impacto em vários setores. A CGTP divulgou, esta quinta-feira, o mais recente balanço da adesão à greve geral, até às 10h50, que dá conta de vários encerramentos, que abrangem autarquias, escolas, serviços de saúde e empresas.

 

A lista dos vários encerramentos, que é longa, pode ser consultada aqui. Além disso, há outros locais com adesão de 100% e outros locais com adesão à greve a rondar os 50%. 

"Há uma coisa que nada pode esconder: a dimensão desta greve, a vontade dos trabalhadores de rejeição deste pacote laboral", disse Tiago Oliveira, secretário-geral da CGTP, em declarações transmitidas pela SIC Notícias. 

Na Função Pública, "o impacto é fortíssimo", disse Tiago Oliveira, apontando que a dimensão da greve no setor privado também é visível: "Está aqui a resposta que o Governo precisava e que queria escutar", afirmou. "Retirem o pacote laboral de cima da mesa", rematou. 

AO MINUTO: Greve geral para o país.

AO MINUTO: Greve geral para o país. "Forte adesão" e "impacto fortíssimo"

Esta quinta-feira, 11 de dezembro, é dia de greve geral e o impacto é visível em vários setores. Da saúde à educação, passando pelos transportes e serviços públicos, acompanhe aqui os desenvolvimentos da paralisação em Portugal.

Notícias ao Minuto | 06:00 - 11/12/2025

A greve geral de 11 de dezembro foi convocada pela CGTP e pela UGT contra a proposta de revisão do Código do Trabalho e será a primeira paralisação conjunta das duas centrais desde junho de 2013, quando Portugal estava sob intervenção da 'troika'.

Reforma laboral? Alguns pontos levantam dúvidas constitucionais

Oposição à reintegração dos trabalhadores, alargamento dos serviços mínimos das greves, contratação coletiva e simplificação dos despedimentos são as alterações da reforma laboral do Governo que suscitam dúvidas sobre a sua constitucionalidade a especialistas em Direito do Trabalho.

César Sá Esteves, sócio da SRS Legal e especialista em Direito do Trabalho e Segurança Social, considera que a alteração "mais controversa" do anteprojeto de reforma laboral apresentado pelo Governo é a oposição à reintegração do trabalhador despedido ilicitamente, já que prevê que o empregador pode pedir ao tribunal que "exclua a reintegração, com fundamento em factos e circunstâncias que tornem o regresso do trabalhador gravemente prejudicial e perturbador do funcionamento da empresa", de acordo com o texto do diploma.

Embora a lei atual já admita a não reintegração quando estão em causa microempresas (até 09 trabalhadores), ou quando o trabalhador a reintegrar tenha exercido um cargo diretivo, o alargamento da medida a todas as empresas, independentemente da sua dimensão, levanta dúvidas sobre a constitucionalidade da medida.

"Se há um despedimento injusto, a consequência natural deveria ser 'apagar' o ato ilícito e permitir a reintegração do trabalhador na empresa que o despediu sem justa causa", explica César Sá Esteves à agência Lusa, recordando que a Constituição proíbe o despedimento sem causa provada.

O advogado ressalva, no entanto, que quando o tribunal conclui pela ilegalidade de um despedimento, "o trabalhador, na maioria das vezes, opta por receber a indemnização acrescida dos salários a que tem direito, e nem pretende voltar à empresa".

Apesar de ser assim, "esta é talvez a alteração mais sensível, do ponto de vista constitucional", segundo afirmou.

O jurista sublinha ainda que "muitas das alterações desta reforma laboral, concorde-se ou não com elas, são um regresso a medidas que já estiveram em vigor", dando como exemplo o restabelecimento do banco de horas individual, o fim das restrições ao 'outsourcing' após despedimentos ou o alargamento da duração dos contratos a termo.

Para Madalena Januário, sócia da sociedade de advogados RBMS e especialista em Direito do Trabalho e Direito Civil, as duas novas medidas que mais dúvidas levantam, do ponto de vista da constitucionalidade, são as alterações à lei da greve, com a extensão prevista dos serviços mínimos aos lares, creches, abastecimento alimentar e segurança privada de bens ou equipamentos essenciais, a par da revisão das convenções coletivas de trabalho (CCT).

"O alargamento dos serviços mínimos a setores de atividade onde não são essenciais é limitar o direito à greve previsto na Constituição", diz a jurista.

[Notícia atualizada às 11h14]

Leia Também: UGT disponível "para sentar à mesa amanhã" e não descarta nova greve

FONTE: https://www.noticiasaominuto.com/economia/2902767/encerrado-encerrado-encerrado-o-mais-recente-balanco-da-greve#utm_source=rss-ultima-hora&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed


#Compartilhe

Aplicativos


Locutor no Ar

Peça Sua Música

No momento todos os nossos apresentadores estão offline, tente novamente mais tarde, obrigado!

Top 10

top1
1. Casamento Gay

Quim Barreiros

top2
2. Claudia VS Rosinha

Claudia Martins Minhotos Marotos

top3
3. Que O Amor Te Salve Nesta Noite Escura

Pedro Abrunhosa com Sara Correia

top4
4. Porque queramos vernos feat. Matias Damasio

Vanesa Martín

top5
5. Dona Maria

Thiago Brava Ft. Jorge

top6
6. Deus de Promessas

Davi Sacer

top7
7. Caminho no Deserto

Soraya Moraes

top8
8.

Midian Lima

top9
9. Lugar Secreto

Gabriela Rocha

top10
10. A Vitória Chegou

Aurelina Dourado


Anunciantes