Direto de youtuber 'invade' site da Casa Branca... e não se sabe como
- 19/12/2025
Uma transmissão em direto de um criador de conteúdos no Youtube apareceu misteriosamente no site oficial da Casa Branca, na quinta-feira.
A transmissão apareceu durante, pelo menos, oito minutos já ao final do dia, na zona do site onde, por norma, surge o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a falar ao país. Para já, permanece ainda a dúvida sobre se o site foi hackeado por fontes externas ou se alguém dentro da administração Trump terá, por engano, inserido o link para o direto.
O youtuber em causa, que foi também apanhado desprevenido pelo incidente, é Matt Farley, que publica sobre o nome RealMattMoney nas redes sociais, e se dedica a esclarecer questões ligadas ao mundo financeiro.
Na altura em que entrou em direto para o site da Casa Branca estava a meio de uma live de mais de duas horas - e só soube que lá tinha aparecido quando as notícias começaram a surgir.
Direto de Matt Farley no site da Casa Branca, através da Bloomberg© @RealMattMoney/XEm declarações à Associated Press, Farley brincou com a situação, dizendo que espera que o presidente e o filho Barron estivessem a ver o direto "e a seguir os conselhos".
"Se eu soubesse que ia estar no site da Casa Branca, provavelmente tinha falado sobre outras coisas sem ser finanças pessoais", confessou.
Questionado sobre que coisas seriam essas, Farley riu e disse: "Sobre o que é que você falaria com o mundo inteiro durante oito minutos se tivesse a oportunidade? Eu sou só um gajo que faz vídeos para o Youtube sobre ações".
Na sua conta no X, Farley foi reagindo ao incidente, sempre com uma pitada de humor. Ao partilhar a sua última live na rede social escreveu: "Não transmitam isto, Casa Branca".
A administração norte-americana, e a própria campanha de Donald Trump o ano passado, foram alvo de uma série de violações na sua segurança digital.
Em maio, as autoridades governamentais iniciaram uma investigação depois de vários deputados, executivos, e outras figuras proeminentes começarem a receber mensagens e chamadas de alguém que se fazia passar pela chefe de gabinete de Trump, Susie Wiles
Já em 2024, o Irão conseguiu invadir a campanha do, na altura, candidato presidencial, roubando e distribuindo documentos internos confidenciais. Entre eles, encontrava-se um dossiê sobre JD Vance, numa altura em que o vice-presidente ainda não tinha sido escolhido para o cargo de número dois dos Estados Unidos da América.
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