De Diogo Costa a Moura. Farioli explica 'dores de cabeça' do FC Porto
- 30/12/2025
O FC Porto recebeu e bateu, esta segunda-feira, o AVS, por 2-0, graças a dois golos da autoria de Samu Aghehowa, aos 48 e 64 minutos (este último, na conversão de uma grande penalidade), resultado que lhe permitiu dar o ano civil de 2025 por terminado na liderança da I Liga, com mais cinco pontos do que o Sporting e mais dez do que o Benfica.
Ainda assim, nem tudo foi um 'mar de rosas' para a formação azul e branca, particularmente, do ponto de vista clínico, visto que Diogo Costa teve de ser rendido por Cláudio Ramos, ao intervalo, ao passo que, já no segundo tempo, foi a vez de Francisco Moura e Martim Fernandes darem os lugares a Alan Varela e Alberto Costa, respetivamente.
Na conferência de imprensa que se seguiu ao apito final para o encontro da 16.ª jornada do principal escalão do futebol nacional, Francesco Farioli elaborou a propósito de todas estas 'dores de cabeça': "O Francisco [Moura] teve o mesmo problema que o Alberto teve, em Alverca [virose], o Pablo [Rosario] também não estava muito bem".
"O Martim sentiu uma inflamação na virilha, um problema com o relvado, que criou alguns problemas. Quanto ao Diogo, parece ser um problema muscular. Vamos ver amanhã o resultado dos exames", acrescentou, mostrando-se, ainda assim, otimista quanto à situação, sobretudo, do capitão dos dragões.
"Vamos ver e esperar, não sabemos o que poderá acontecer nos próximos dias. Sobre o Diogo Costa, ele estava muito positivo. Amanhã, faremos um exame para perceber melhor o que aconteceu, e, depois disso, avaliaremos a situação", completou.
"Não foi fácil defrontar uma equipa que tentava retardar constantemente o ritmo do jogo"
O treinador italiano aproveitou, ainda, a ocasião para elogiar, perante os jornalistas, a exibição assinada pelo FC Porto, sobretudo, no regresso dos balneários, ao mesmo tempo que deixou um reparo à estratégia adotada pelo treinador adversário, João Henriques, que 'desespera' por pontos, na luta pela manutenção.
"Entrar com um golo cedo, na segunda parte, foi a chave para o desenrolar do jogo. Na primeira parte, o ritmo não esteve ao nível necessário. Não foi fácil defrontar uma equipa que tentava retardar constantemente o ritmo do jogo. Senti que podíamos ter feito melhor. Na segunda parte, tivemos uma abordagem superior", refletiu.
"A primeira parte não foi fácil, pois eles estavam a fechar todas as linhas de passe. Faltou-nos alguma precisão no passe e perceber melhor o que fazer com a bola. Fomos algo trapalhões na tomada de decisão. Na segunda parte conseguimos abrir mais o jogo, embora já tivéssemos tido uma ou outra ocasião, na primeira parte", acrescentou.
"Temos de continuar a trabalhar, tentar desenvolver o nosso modelo e perceber onde e como jogar. Há muita coisa a fazer e temos, agora, mais uns dias para realçar certos momentos do jogo", rematou, virando já baterias para a visita ao Santa Clara, que está agendada para as 18h00 (hora de Portugal Continental) do próximo domingo.
Leia Também: FC Porto termina 2025 com liderança isolada e deixa Benfica a dez pontos













