Criminalidade geral tem "crescido", mas "grave e violenta tem diminuído"
- 20/11/2025
Esclarecendo que o Governo só possui por enquanto dados "muito embrionários" e "parcelares", quer da GNR, quer da PSP, o governante disse que não existe "uma subida exponencial, longe disso, da criminalidade".
"Aliás, a criminalidade grave e violenta tem estado a diminuir", embora tenha "havido algum crescimento" no que toca à criminalidade geral", especificou o secretário de Estado aos jornalistas, em Viana do Alentejo, no final da cerimónia de comemorações do 17.º aniversário do Comando Territorial de Évora da GNR.
Paulo Simões Ribeiro ressalvou que, no âmbito deste fenómeno, "um [crime] que seja, cria algum alarme nas pessoas e, portanto, é natural que as pessoas manifestem preocupação".
Mas, continuou, "muita dessa criminalidade geral que tem aumentado tem muito a ver com o aumento e uma maior proatividade das forças de segurança".
"Quer a PSP, quer a GNR têm tido cada vez mais uma maior proatividade", pelo que "é mais fácil de percecionar que são identificados mais crimes, mais situações de criminalidade geral", e, "simultaneamente, tem havido uma maior proatividade, uma maior proximidade que também aumenta a prevenção desses crimes".
Já no seu discurso, durante a cerimónia, o secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna tinha aludido a programas específicos de atuação da GNR em territórios como o do Alentejo, nomeadamente o Campo Seguro, que dá resposta à prevenção e combate à criminalidade na altura de diversas campanhas agrícolas.
"O roubo [de cortiça] e a distribuição do montado a nível nacional, mas com especial incidência nestes territórios, todos os anos alimentam uma economia paralela que gera milhões e que estamos a combater com firmeza", afiançou.
Segundo o governante, no âmbito do Campo Seguro, "só até setembro deste ano, a GNR já fez quase 1.000 ações de fiscalização e 2.269 patrulhas, muito mais do que feito em anos anteriores".
As comemorações 17.º aniversário do Comando Territorial de Évora da GNR, liderado pelo coronel Paulo Miguel Lopes de Barros Poiares, foram realizadas junto ao Santuário de Nossa Senhora d'Aires, na periferia de Viana do Alentejo.
Na cerimónia, entre outras entidades civis, militares e religiosas, esteve também presente o comandante-geral da GNR, tenente-general Rui Alberto Ribeiro Veloso, que se escusou a falar aos jornalistas.
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