Confirma-se: Maioria das pensões sobe cerca de 2,8% em 2026

  • 28/11/2025

A maioria das pensões terá uma atualização de 2,77% no próximo ano, de acordo com cálculos do Notícias ao Minuto com base nos dados divulgados, esta sexta-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). 

 

Esta taxa é calculada a partir do dados da inflação de novembro, que foram divulgados hoje. Este era o dado que faltava para completar a fórmula de atualização das pensões.

De acordo com a estimativa rápida do gabinete de estatística, a inflação média dos últimos 12 meses, sem habitação, referente a novembro foi de 2,27%, o que permite definir a atualização automática das pensões no próximo ano, numa fórmula que tem também em conta a taxa de crescimento médio anual do Produto Interno Bruto (PIB) nos últimos dois anos.

Desde modo, com base nestes dois indicadores, as pensões até dois IAS (1.073,94 euros), onde se situa a maioria dos pensionistas, vão subir 2,77% no próximo ano.

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Palma Ramalho, tinha já indicado que as pensões mais baixas deveriam aumentar 2,79% em 2026, uma atualização que tem apenas em conta o mecanismo previsto na lei

Este mecanismo, refira-se, prevê que as pensões são atualizadas em janeiro com base em dois indicadores: a média do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos últimos dois anos e a variação média dos últimos 12 meses do Índice de Preços no Consumidor (IPC) sem habitação disponível a 30 de novembro.

Ministra já tinha explicado o aumento

"As pensões até duas vezes o Indexante dos Apoios Sociais (IAS) deverão ter um aumento de 2,79%, ou seja, 0,5 pontos acima da inflação de 2025. Isto significa uma recuperação do poder de compra para 90% dos pensionistas", explicou a governante, numa audição parlamentar sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2026 (OE2026).

A ministra disse ainda que o Governo vai "proceder ao aumento das pensões à taxa legal e havendo folga orçamental vamos também atribuir novo suplemento extraordinário aos pensionistas", como outros governantes tinham já adiantado.

Bónus das pensões já tem ok, mas há condição para reformados receberem

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O Parlamento aprovou uma proposta que prevê que o Governo volte a pagar, em 2026, o suplemento extraordinário das pensões mais baixas. Porém, há uma condição para este montante caia na conta dos reformados: a evolução das contas públicas. 

Beatriz Vasconcelos com Lusa | 10:01 - 21/11/2025

CFP: Aumento nas pensões mais baixas deve ser financiado pelo OE

O eventual aumento das pensões mais baixas é uma medida redistributiva, que deve ser financiada através do Orçamento do Estado (OE), nomeadamente pelo sistema de proteção social de cidadania, disse na quinta-feira a presidente do Conselho das Finanças Públicas (CFP).

Questionada sobre as propostas para o aumento das pensões mais baixas, numa audição no parlamento no âmbito do Orçamento do Estado para 2026 (OE2026), Nazaré da Costa Cabral apontou que "o sistema previdencial deve ser protegido per se".

"Tem as suas receitas e despesas, aquilo que são os excedentes do sistema têm um destino que está definido na lei que é o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS)", mas aumentos nas pensões mais baixas são "um elemento de redistribuição".

Para a responsável, "tudo o que são medidas redistributivas devem operar não pela via do sistema previdencial, mas pelo sistema de proteção social de cidadania", financiadas pelo Orçamento do Estado, pelo que "devem ser os impostos e solidariedade nacional a eventualmente fazer ajustes de pensões".

A presidente do CFP reiterou que o "sistema previdencial deve estar bem circunscrito, quer do lado da receita como da despesa".

Nazaré da Costa Cabral defendeu também que o FEFSS tem "um papel muito importante", não apenas como 'almofada' financeira mas também como "garante da equidade intergeracional do sistema previdencial".

Em causa está uma proposta do secretário-geral do PS para que se recorra ao saldo extra no orçamento da Segurança Social para aumentar de forma permanente as pensões mais baixas.

O Chega também irá propor, no âmbito do processo de especialidade do Orçamento, um aumento permanente das pensões de 1,5% e pediu consenso para subir as reformas, mostrando-se disponível para aprovar as propostas de outros partidos.

Leia Também: OCDE: Portugal entre os 6 países onde as pensões mais pesam no PIB

FONTE: https://www.noticiasaominuto.com/economia/2896228/confirma-se-maioria-das-pensoes-sobe-cerca-de-2-8-em-2026#utm_source=rss-ultima-hora&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed


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