Confiança dos consumidores cai e clima económico sobe em novembro
- 27/11/2025
Segundo os resultados dos "Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores" do INE, o indicador de confiança dos consumidores "diminuiu em novembro, após ter aumentado nos dois meses anteriores".
Já o indicador de clima económico "aumentou em novembro, recuperando o movimento ascendente observado desde abril".
Segundo os resultados dos "Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores" do INE, o indicador de confiança dos consumidores "diminuiu em novembro, após ter aumentado nos dois meses anteriores".
Já o indicador de clima económico "aumentou em novembro, recuperando o movimento ascendente observado desde abril".
A evolução do indicador de confiança dos consumidores resultou dos contributos negativos das perspetivas sobre a evolução futura da situação económica do país, da situação financeira do agregado familiar e da realização de compras importantes por parte das famílias.
Em sentido contrário, as opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar registaram um contributo positivo.
O INE detalha que o saldo das opiniões dos consumidores sobre a evolução passada dos preços diminuiu em novembro, depois de ter "aumentado significativamente" no mês anterior, enquanto o saldo das expectativas sobre a evolução futura dos preços diminuiu entre setembro e novembro, após ter subido nos dois meses precedentes.
Em novembro, os indicadores de confiança aumentaram no comércio, na indústria transformadora e na construção e obras públicas, tendo diminuído nos serviços.
O indicador de confiança do comércio aumentou nos últimos cinco meses, refletindo os contributos positivos de todas as componentes: perspetivas de atividade da empresa, opiniões sobre o volume de vendas e apreciações sobre as existências.
O indicador de confiança na indústria transformadora também aumentou em novembro, após ter diminuído em outubro, refletindo o contributo positivo das opiniões sobre a evolução da procura global e, "expressivamente, das perspetivas de produção no último mês".
Por sua vez, na construção e obras públicas o indicador aumentou ligeiramente em outubro e novembro, traduzindo o contributo positivo das perspetivas de emprego, enquanto a componente relativa às apreciações sobre a carteira de encomendas estabilizou.
Em sentido contrário, o indicador de confiança nos serviços diminuiu no último mês, com contributos negativos das apreciações sobre a atividade da empresa e das perspetivas relativas à evolução da procura.
O INE refere ainda que o saldo de respostas das expectativas dos empresários sobre a evolução futura dos preços de venda aumentou em todos os setores, da indústria ao comércio e serviços e, "significativamente, na construção".
Nesta edição dos inquéritos de conjuntura do INE, os períodos de recolha de informação decorreram entre 03 e 14 (dias úteis) de novembro no caso do inquérito aos consumidores, com 1.168 respostas obtidas (entrevistas telefónicas), e entre os dias 01 e 21 no caso dos inquéritos qualitativos às empresas ('webinq'), com 1.274 respostas no setor do comércio, 645 respostas no setor da construção, 1.455 respostas no setor da indústria e 1.402 respostas no setor dos serviços.
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