Chapo destaca papel dos profissionais de saúde no combate ao VIH/Sida
- 01/12/2025
"Graças ao trabalho incansável dos nossos profissionais de saúde, das comunidades, da sociedade civil e dos parceiros de cooperação, milhões de moçambicanos têm hoje acesso a serviços essenciais que salvam vidas", referiu o chefe do Estado, citado num comunicado da Presidência da República.
Por ocasião do Dia Mundial de Luta contra o Sida, hoje assinalado, Daniel Chapo destacou ainda os "avanços significativos" alcançados por Moçambique na prevenção, na testagem e no tratamento do VIH/Sida, sublinhando que a data convoca a uma profunda reflexão sobre compromisso e união na luta contra o vírus.
O Presidente moçambicano afirmou acreditar que, apesar dos desafios enfrentados pelo país, é possível e urgente construir uma resposta mais forte, inovadora e cada vez mais humanizada ao VIH/Sida.
Pelo menos 116.043 moçambicanos com VIH iniciaram tratamento antirretroviral no primeiro semestre, incluindo 5.830 crianças, segundo informação do Gabinete Parlamentar de Prevenção e Combate ao VIH/Sida, apresentada na quinta-feira na Assembleia da República.
Segundo este gabinete, a cobertura geral do Tratamento Antirretroviral (TARV) em relação às pessoas infetadas com VIH até junho deste ano foi de 82%, abrangendo mais de dois milhões de pessoas, sendo pouco mais de 97 mil em crianças com idades até aos 14 anos, pouco mais de 116 mil em adolescentes dos 10 aos 19 anos e mais de 1,9 milhões em adultos que estavam já em tratamento.
Moçambique é o terceiro país no mundo com mais pessoas com VIH e o segundo em termos de novas infeções, com prevalência de 12,5% em adultos com mais de 15 anos, sendo mais alta em mulheres (15%) do que em homens (9,5%), segundo dados divulgados recentemente, que estimam em 2,3 a 2,6 milhões o número de pessoas a viver com VIH, incluindo 125.000 a 170.000 crianças.
O número de mortes por VIH/Sida em Moçambique manteve-se em cerca de 44.000 em 2024, segundo dados oficiais divulgados em 13 de novembro e que estimam ainda 92 mil novas infeções, caindo para quase metade em 15 anos.
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