Casa de ex-presidente François Hollande assaltada (estaria destrancada)
- 02/12/2025
A casa do antigo presidente de França François Hollande foi assaltada no passado dia 22, estando os suspeitos já em prisão preventiva. A residência em Paris estava vazia e, segundo a emissora BFMTV, a dupla desconhecia quem era o proprietário.
De acordo com o que publicação francesa avançou na segunda-feira, tudo aconteceu durante a noite, quando os dois homens, ambos com cerca de 30 anos, estavam na rua parisiense e perceberam que a porta da frente estaria destrancada. A BFMTV dá conta de que os dois homens acharam que se tratava de uma casa onde não vivia ninguém, e, alegadamente para fugir do frio, entraram.
Quando perceberam que a habitação, que Hollande tem com companheira Julie Gayet, estava aquecida e que era ocupada, decidiram sair, mas não sem levar pelo menos um relógio e um iPad.
A zona é vigiada pelas autoridades, mas, para além de nesse momento, os agentes se encontrarem no final da rua, o sistema de vigilância terá falhado. Isto porque, segundo é relatado pela imprensa, uma "falha de trinta minutos" paralisou o sistema de vigilância através do qual os agentes fazem a monitorização - com o auxílio de um tablet, as autoridades têm imagens da zona.
Após a entrada destes dois homens, "uma investigação sobre roubo organizado, conduzida pelo 2.º distrito da Polícia Judiciária, levou à prisão de dois homens nascidos em dezembro de 1994 e fevereiro de 1995 na Argélia", explicou o Ministério Público. "Foram levados a um juiz, formalmente acusados e colocados em prisão preventiva a 28 de novembro", explica ainda entidade.
Uma fonte próxima do antigo chefe de Estado de França referiu ainda à imprensa que a situação teve "poucas consequências", até porque o relógio levado foi recuperado. Já o iPad foi vendido por algumas "dezenas de euros".
Aos investigadores, Hollande garantiu que o aparelho revendido não continha informações sensíveis.
Nenhum dos dois suspeitos tem antecedentes criminais.
François Hollande assumiu o cargo de chefe de Estado de França em 2012, tendo permanecido no cargo até 2017. Nesse altura não se recandidatou a um segundo mandato, admitindo que a sua candidatura acarretava riscos de não mobilizar o apoio suficiente. Alegando que a decisão era tomada em nome do "superior do país", Hollande apontou que como socialista não podia permitir "a dispersão da Esquerda".
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