Brasil. Homem que violou e matou menino assassinado após sair da prisão
- 12/12/2025
Um homem, que foi condenado a 42 anos de prisão por violar e matar um menino de nove anos, em 2005, foi morto a tiro menos de 24 horas deixar a prisão, em Sinop, no estado brasileiro do Mato Grosso.
Segundo o jornal Metrópoles, João Ferreira da Silva deixou a Penitenciária Osvaldo Ferreira Leite - onde cumpria 42 anos peço crime de 2005, além de outra condenação de 10 anos por atentado ao pudor - na terça-feira e foi morto na manhã do dia seguinte.
O crime ocorreu pelas 6h50 de quarta-feira, em plena via pública em frente a um hotel. Os serviços de emergência ainda foram chamados, mas o óbito acabou por ser declarado no local.
As imagens de videovigilância, que pode ver na galeria acima, mostram o momento em que, pelo menos, dois suspeitos se aproximam do hotel. Um deles, com um boné e uma máscara, entra na recepção, mas acaba por sair. Momentos depois, aparece João Ferreira.
Já com o recém-libertado na calçada, um segundo suspeito aproxima-se e, posteriormente, dispara várias vezes - momento que já acontece fora do enquadramento do vídeo. Os dois homens fugiram do local após o crime.
Os motivos que levaram à execução estão ainda a ser investigados, não se sabendo, para já, se estão relacionados com a morte do menino de nove anos.
Homem agrediu, violou e matou menino de nove anos em 2005
João Ferreira da Silva foi condenado pela morte de Bruno Aparecido dos Santos, um menino que foi encontrado morto dez dias após ter desaparecido em Sinop. O caso é, até hoje, um dos mais mediáticos da cidade brasileira.
O corpo do menino foi encontrado enterrado numa cova de aproximadamente um metro. Estava nu, com as mãos amarradas e as roupas foram cuidadosamente guardadas num saco e colocadas ao lado do cadáver.
O suspeito acabou por ser detido após tentar atacar outro menino, de 12 anos. Durante as diligências, a polícia realizou buscas numa casa em construção e encontraram provas que o ligavam ao desaparecimento de Bruno, incluindo berlindes do menino e pedaços de madeira com manchas de sangue. O homem acabou por confessar o crime e indicar onde tinha escondido o corpo.
Na altura, cerca de 500 pessoas tentaram invadir a esquadra onde João Ferreira estava detido para o agredir, o que levou a que fosse transferido para outro local.
Em 2008, foi condenado a 42 anos de prisão pela morte de Bruno e, noutro processo, a dez anos por atentado ao pudor contra outra criança. Acabou por sair após cumprir 17 anos.
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