Benfica sai de Amesterdão a sonhar ainda com continuidade na Champions
- 25/11/2025
O Benfica somou, esta terça-feira, a primeira vitória na presente edição da Liga dos Campeões, ao conseguir os três pontos (2-0) no terreno do Ajax, em jogo da quinta jornada da fase de liga.
O golo madrugador, aos 6', de Samuel Dahl deu cor à estratégia montada por José Mourinho, que estreou-se a vencer na prova milionária desde a sua chegada ao comando técnico, em setembro.
Na segunda parte, aos 90', Leandro Barreiro selou as contas da partida. O Benfica tem agora três pontos na prova e alimenta ainda uma ténue esperança em seguir para o playoff de acesso aos oitavos de final. Os próximos desafios serão exigentes: Napoli, Juventus e Real Madrid.
Por sua vez, o Ajax continua a ser o lanterna vermelha da competição, com zero pontos.
Filme do jogo
Míssil de Dahl a abrir as hostilidades
Para este jogo, José Mourinho abdicou da ideia (falhada) dos três defesas, frente ao Atlético CP na Taça de Portugal, e optou por um 4x4x2 em processo defensivo, embora sem extremos de raiz. Sudakov e Aursnes ocuparam os corredores ofensivos, com Leandro Barreiro a ter a missão de ser o elemento mais próximo do ponta de lança Pavlidis.
Os encarnados tiveram um início de jogo personalizado, com o domínio da posse da bola. Na sequência de um canto, o marcador foi desbloqueado. Aos 6', Richard Ríos cabeceou para defesa incompleta de Jaros. Na segunda bola, Samuel Dahl encheu o pé e apontou um golaço, de pé esquerdo.
O Ajax, no seu clássico 4x3x3, sentiu o golo e acusou algum nervosismo. O 0-2 esteve perto de acontecer aos 15', através de uma remate de Pavlidis, que saiu à malha lateral.
O segredo da supremacia encarnada esteve no posicionamento interior dos jogadores, obrigando o adversário a ir por fora do bloco. O Ajax apostou no jogo de cruzamentos, tentando servir o ponta de lança Wout Weghorst. A melhor ocasião de golo dos locais apareceu aos 33', quando Davy Klaassen invadiu a área contrária. Mérito para a defesa atenta de Trubin, com Otamendi a aliviar de seguida o perigo.
O Benfica não conseguiu impedir o crescimento dos anfitriões no jogo. Aos 45'+1, o magnífico trabalho de pés de Godts traduziu-se num remate desenquadrado, que acabou por moralizar os próprios adeptos. Ainda assim, foram os visitantes a irem para intervalo em vantagem.
Resistir, defender até à machada final
Na etapa complementar, Trubin voltou a ser testado, após remate de Bounida. Pouco depois, aos 52', perdida escandalosa de Davy Klaassen. Ao contrário da primeira parte, foi o Ajax a entrar agora melhor.
O Benfica voltou a subir ao bloco, pressionando com seis homens. No entanto, os jogadores tinham uma postura diferente: esperavam pelo erro e não provocavam-no.
Aos 72', a recuperação de bola em zona central permitiu um contragolpe. Sudakov esperou o momento certo para entregar a Aursnes, que deixou, por sua vez, para Dedic, que rematou para defesa apertada de Jaros para canto.
Na resposta, aos 77', Trubin fechou o caminho da sua baliza, após remate traiçoeiro de Oscar Gloukh. Pouco depois, aos 81', José Mourinho foi ao banco pela primeira vez para lançar Tomás Araújo no lugar de Sudakov. O Benfica passou a estar numa estrutura 5x4x1 para o que restou do jogo.
As contas foram seladas em cima do minuto 90, por Leandro Barreiro, o tal 'trinco-ofensivo'. Em tempo de compensação, Manu Silva assinalou o regresso aos relvados após recuperar de uma grave lesão num joelho.
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