Austrália convida Herzog para visita após ataque a judeus em Sydney
- 23/12/2025
O primeiro-ministro "informou o Presidente [israelita, Isaac] Herzog que, por recomendação do Governo australiano, o governador-geral da Austrália enviará, de acordo com o protocolo, um convite para visitar a Austrália o mais rapidamente possível", lê-se numa mensagem publicada por Anthony Albanese nas redes sociais.
O ataque terrorista aconteceu no dia 14, quando dois homens dispararam sobre uma multidão reunida para celebrar o Hanukkan, um evento da comunidade judaica, num parque perto daquela praia, um dos destinos turísticos mais movimentados e populares do país.
Quinze pessoas --- incluindo um dos agressores, identificado como Sajid Akram, pai do outro, Naveed --- morreram no local, e outras duas, uma menina de 10 anos e um homem de 40 anos, morreram posteriormente no hospital.
O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, classificou o ataque como um ato de terrorismo antissemita.
Os atacantes -- um homem, de 50 anos, que foi, entretanto, morto pelas autoridades que migrou para a Austrália em 1998 com um visto de estudante, e o seu filho, de 24 anos, nascido já na Austrália - lançaram também quatro engenhos explosivos artesanais contra a multidão, mas estes não detonaram.
Na sequência do ataque, o Governo australiano adotou uma série de reformas para reforçar o controlo de armas, dado que Sajid, de 50 anos, possuía licença para porte de arma, apesar de o seu filho, Naveed, ter sido investigado pelos serviços de informação por alegadas ligações a ideologias extremistas.
O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, já pediu desculpas à comunidade judaica pelo ataque, perpetrado durante o feriado do Hanukkah e ligado à ideologia do grupo terrorista Estado Islâmico.
Dois dias depois do atentado, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, exigiu que os governos ocidentais garantam a segurança das comunidades judaicas, e no domingo, o ministro dos Negócios Estrangeiros convidou os judeus dos países ocidentais a mudarem-se para Israel para escaparem ao "crescente antissemitismo".
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