Arguido por violações grupais contra ex-mulher continuará preso
- 23/12/2025
Philip Young foi acusado na segunda-feira de 56 crimes sexuais, incluindo múltiplas violações da sua ex-mulher, voyeurismo, posse de imagens indecentes de crianças e posse de imagens extremas.
Os alegados crimes ocorreram ao longo de um período de 13 anos, de 2010 a 2023. A vítima, Joanne Young, de 48 anos, abdicou do direito ao anonimato.
Durante a audiência de hoje no Tribunal de Magistrados de Swindon, a oeste de Londres, Young falou apenas para confirmar o seu nome, data de nascimento e morada. O tribunal decidiu que o homem vai permanecer detido.
Uma nova audiência terá lugar no mesmo tribunal em 23 de janeiro.
Outros cinco homens, também acusados de violar a alegada vítima, deverão comparecer perante o mesmo tribunal na tarde de hoje. Os acusados têm entre 31 e 61 anos, e pelo menos três deles vivem em Swindon, onde Philip Young também vivia.
A investigação que levou a estas acusações foi "complexa", disse o comissário da Polícia de Wiltshire, Geoff Smith, em comunicado na segunda-feira.
Smith explicou que Joanne Young tomou a decisão de abdicar do anonimato "após inúmeras conversas com os investigadores e os serviços de apoio" que recebeu desde o início da investigação.
Este caso faz lembrar o de Gisèle Pelicot, uma francesa que foi violada durante uma década na sua casa em Mazan, no sul de França, por dezenas de estranhos recrutados online pelo seu marido, Dominique Pelicot, que a drogava antes de cometer os crimes.
Gisèle Pelicot tornou-se um símbolo global na luta contra a violência sexual, o abuso sexual facilitado por drogas e a falta de consentimento. A francesa recusou que o julgamento do marido fosse realizado à porta fechada, para que "a vergonha recaísse sobre os agressores".
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