Apagão, Elevador, crime e... Euromilhões. As mais lidas de País em 2025

31/12/2025

Prestes a dizermos 'adeus' a 2025... é hora de fazer balanços. Recorda-se dos temas que marcaram Portugal? Do sismo de 4,7 na escala de Richter sentido na zona de Lisboa ao apagão que nos deixou (totalmente) às escuras, este ano que agora termina foi igualmente marcado por uma tragédia: o acidente no Elevador da Glória.

Nestes 365 dias, houve também destaque para crimes que chocaram o país, como o caso da vereadora de Vagos assassinada pelo filho de 14 anos, e para as notícias que os leitores (sempre) apreciam: Euromilhões e... meteorologia.

Mas vamos à revista do ano. Uma das notícias que os leitores mais consultaram no início de 2025 foi acerca da detenção de dois homens que trocaram as etiquetas de vários artigos na IKEA de Alfragide, na Amadora. Os suspeitos foram apanhados na linha de caixas quando iam pagar 26 euros por produtos no valor de mais de 1.300 euros.

Já fevereiro ficou marcado por um sismo de 4,7 na escala de Richter que colocou a zona de Lisboa a tremer. Apesar de não ter feito vítimas nem danos materiais significativos, o tremor de terra, que teve o epicentro 14 quilómetros a Sudoeste do Seixal, provocou um grande susto e acabou por ser sentido em vários distritos.

Em abril, Portugal voltou a suster a respiração, desta vez devido a um apagão que deixou o país (e não só) às escuras e com especialistas a alertarem que o episódio pode vir a repetir-se.

Em junho, os leitores viraram atenções para uma curiosidade relacionada com o tão cobiçado Euromilhões... e a questão colocou-se: O valor do prémio máximo não pode ultrapassar os 250 milhões de euros. Porquê?

A resposta é simples - e faz sentido. As regras desta lotaria europeia definiram esse valor máximo para "garantir a estabilidade, equidade e a atratividade do jogo de azar", evitando também os "excessos".

No mês seguinte, o tema dominante foi sério. Uma mãe e a sua filha de um ano foram despejadas de casa, situada na Quinta do Mocho, no concelho de Loures. Os moradores denunciaram, na altura, uma situação incomportável: "Veio deixar a bebé e quando regressou a casa a polícia e a Câmara tinham-lhe fechado a porta".

Em seguida, num agosto de típico veraneio, os assuntos mais 'ligeiros' voltaram a dominar, com Kaitlin Wichmann como 'protagonista'. Esta norte-americana em Lisboa contou que trabalha 20 horas por semana e ganha 6 mil euros por mês como freelancer na área do marketing digital.

Terminado o verão, logo nos primeiros dias de setembro, a tragédia abateu-se sobre a capital portuguesa: o elevador da Glória descarrilou. Morreram 16 pessoas - entre elas portugueses, britânicos, sul-coreanos, canadianos, suíços, ucranianos, norte-americanos e franceses.

Os primeiros meses do outono foram marcados por temperaturas mais elevadas do que o normal, com o ar a sofrer uma anomalia positiva: ou seja, o ar esteve mais quente do que 'devia'. A alteração em causa fez-se sentir nos meses de outubro e novembro com maior intensidade, diminuindo um pouco no mês de dezembro.

Da meteorologia, o interesse dos leitores voltou a virar-se para tragédias. Em outubro, duas situações com contornos semelhantes abalaram o país. No dia 20, José Manuel Anes, antigo presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT), foi esfaqueado na sua residência pela própria filha. Foi levado para o hospital e saiu com vida do ataque.

No dia seguinte, acontecia um novo caso de violência de filhos contra pais. Desta vez, a vítima foi Susana Gravato, vereadora de Vagos, no distrito de Aveiro. O filho de 14 anos disparou uma arma de fogo (que pertencia ao pai), atingindo a mãe na cabeça. A vereadora foi encontrada já em paragem cardiorrespiratória e não sobreviveu.

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