Andar com a cabeça para baixo: O que diz um psicólogo sobre esta postura
- 18/11/2025
Já deu por si a andar com a cabeça para baixo? Esta postura pode ter vários significados e um psicólogo ajuda a perceber o que está em causa. Pode também ser algo que vê as outras pessoas a fazer. Um especialista revela alguns dos motivos pelos quais pode estar a andar desta forma.
"Esta atitude pode ser atribuída a diversos fatores, incluindo uma grande probabilidade de sofrerem com falta de autoconfiança, baixa autoestima e talvez algumas inseguranças", começa por dizer o psicólogo Clione Cruz na sua página de YouTube.
Andar com a cabeça para baixo: O que significa
"É comum associarmos tal postura a sentimentos de tristeza ou introspeção, mas existem outros fatores que podem explicar esse comportamento, incluindo contextos culturais", continua o especialista.
Por outro lado, considera que este andar pode associar-se a questões mais práticas, com o facto de querer manter o equilíbrio ou até estar a adaptar-se ao terreno em causa, por exemplo.
Leia Também: Estudo. Gritar com crianças "tem impacto duradouro" na saúde mental
Assim, é importante saber reconhecer os motivos para evitar algum tipo de interpretações sobre o estado emocional de alguém. Contudo, é sempre importante estar atento aos sinais e perceber quando é forma de ter algum tipo de apoio.
"Caminhar frequentemente com o olhar baixo, apresentar sinais como isolamento social ou apatia pode indicar questões emocionais, como ansiedade ou depressão. Esses fatores só podem ser avaliados com uma análise mais detalhada."
Por exemplo, um dos motivos pode estar relacionado com a timidez. “A ansiedade social de ter que encarar alguém diretamente faz com que a pessoa inconscientemente baixe o olhar. É claro que o contexto cultural também desempenha um papel importante.”
Desta forma, torna-se importante perceber sempre o contexto e alguns fatores adicionais como culturais e emocionais. “É essencial para compreender o gesto e evitar interpretações simplistas ou preconceituosas.”
Ansiedade? Psicóloga recomenda cinco ansiolíticos naturais
"Há muitos ansiolíticos naturais que ajudam a reduzir a ansiedade de forma significativa." Quem o diz é a psicóloga Helena Paixão.
Na rede social Instagram, a especialista destaca cinco que considera "fundamentais":
1- Práticas de autocuidado;
2- Praticar exercício físico;
3- Cultivar um regime alimentar saudável;
4- Praticar 'mindfulness';
5- Escrita terapêutica.
Leia Também: A ciência descobriu o método que afasta gaivotas: vai ter de gritar!
----------
Se estiver a sofrer com alguma doença mental, tiver pensamentos autodestrutivos ou simplesmente necessitar de falar com alguém, deverá consultar um psiquiatra, psicólogo ou clínico geral. Poderá ainda contactar uma destas entidades (todos estes contactos garantem anonimato tanto a quem liga como a quem atende):
Atendimento psicossocial da Câmara Municipal de Lisboa
800 916 800 (24h/dia)
SOS Voz Amiga - Linha de apoio emocional e prevenção ao suicídio
800 100 441 (entre as 15h30 e 00h30, número gratuito)
213 544 545 - 912 802 669 - 963 524 660 (entre as 16h e as 00h00)
Conversa Amiga (entre as 15h e as 22h)
808 237 327 (entre as 15h e as 22h, número gratuito) | 210 027 159
SOS Estudante - Linha de apoio emocional e prevenção ao suicídio
239 484 020 - 915246060 - 969554545 (entre as 20h e a 1h)
Telefone da Esperança
222 080 707 (entre as 20h e as 23h)
Telefone da Amizade
228 323 535 | 222 080 707 (entre as 16h e as 23h)
Aconselhamento Psicológico do SNS 24 - No SNS24, o contacto é assumido por profissionais de saúde
808 24 24 24 selecionar depois opção 4 (24h/dia)
Linha Nacional de Prevenção do Suicídio e Apoio Psicológico (24h/dia)
1411














